2016-02-12
São Valentim
ouvir-te ler
2016-02-11
faça lá um poema - os nossos poemas secundário
Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.
O poema que representa o secundário é o da nossa aluna Inês Silva, do 10.º SE1
Tabaco
Fumei. Tentei
conter-me, mas não deu.
Um bafo, dois
bafos… 3, e deu.
Deu para
esquecer tudo, incluindo pesadas palavras.
Que a vida é
feita de saídas e entradas.
Um bafo, dois
bafos… 3, e deu.
Como se o
tabaco fosse a chave para tudo…
Sei que o
tabaco não resulta, lá no fundo.
A minha mão
tremeu ao acendê-lo.
Quanta
fragilidade num só ato.
Engoli a seco
o erro,
e esse erro
foste tu, não o meu tabaco.
Um bafo, dois
bafos, 3 … e deu.
Acendeste-me
naquela tarde,
e a chama
ardeu.
A gentileza
dos teus lábios fugiu-me…
quando apagaste o cigarro.
Usaste-me,
fumaste e fumaste até ao fim,
e no final
nem te despedes de mim.
Atirada para
o chão, de orgulho ferido,
aquela que
podia ser a mãe do teu futuro filho.
Sempre foste
fumador, já devia saber.
Há vícios
maiores que outros,
e eu, a
prioridade nunca haveria de ser.
Um bafo, dois
bafos, 3… eu sei.
Fumaste mais
que 30 cigarros e eu sei porque eu contei
todas as
histórias perdidas, sem grande final.
Escolhas
feitas, de uma maneira tão banal…
Um bafo, dois
bafos, 3 … comoveu.
Fumaste
tanto, e agora a fumadora sou eu!
faça lá um poema - os nossos poemas 3.º ciclo
Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.
O poema que representa o 3.º ciclo é o do nosso aluno Pedro Gaspar, do 8.ºC :
Um refugiado
Um refugiado
Corre, foge
do medo
Foge de algo
que já viveu
Algo que
nunca relatou,
Mas que
perturbou o seu eu.
Um refugiado
Sente-se
perdido e abandonado
Está sempre
sozinho.
Numa praça ou
num canto sente-se desanimado
E procura
passar de mansinho.
Só e triste
vê famílias contentes
A passear de
mãos dadas
Olha para
todos os lados
E repara que
não tem nada.
Um refugiado
Sente-se uma
pessoa diferente
Ainda que no
meio da multidão,
Sente-se
desacompanhado.
Não consegue
estar confiante e contente
Tal é o medo
que sente.
Um refugiado
É como lixo
na rua
Toda a gente
passa e olha,
Mas ninguém
para e pergunta
Se precisa de
ajuda.
faça lá um poema -os nossos poemas 2.ºciclo
Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.
O poema que representa o 2.º ciclo é o da nossa aluna do 6.º G da Escola Básica dos Castanheiros
Carolina Santos Trindade:
O meu sonho
O meu sonho é dar uma volta ao
mundo,
e uma volta eu irei dar,
mas lá bem no fundo,
eu só quero é sonhar.
O meu sonho é viajar
pelo céu ou pelo mar,
do Atlântico ao Pacífico,
do Ártico ao Índico.
E quero encontrar
ilhas tropicais no meio do mar,
tesouros para desenterrar,
e novos amigos estimar.
O meu sonho é poder,
este sonho realizar.
Para o poder fazer
Basta imaginar.
faça lá um poema 2016: os nossos poemas 1.ºciclo
Como nos anos anteriores, respondemos ao desafio do Plano Nacional de Leitura.
O poema que representa o 1.º ciclo é o do nosso aluno Eduardo Pereira do 4.ºB da EB1 Artur Alves Cardoso
Os sentimentos também têm sentimentos
Verde a planta
Azul o mar
Às cores, o meu coração
Só por te amar.
P de Paula
M de mitos
A raiva é um vulcão
a explodir aos gritos.
Rosa da flor
Preto das bruxas
A tristeza é uma fonte
De rosas murchas.
Amarelo do sol
"Atchim" da alergia
A alegria tem muita alma
Muitas vezes com energia.
O ódio e a inveja
São sentimentos muito feios
Havendo partilha e harmonia
São momentos muito cheios.
Vermelho é o sangue
E os bravos guerreiros
A amizade, o conhecimento
São sentimentos maneiros.
Prateada a prata
Redondo o mundo,
O mundo é tristeza
Bem lá no fundo.
C de Carvalho
M de Magia
A preguiça é não querer
Brincar com alegria.
E destes sentimentos
Algum deles é preferido?
A decisão é tua
Não fiques perdido.
Subscrever:
Mensagens (Atom)