Este ano comemoram-se os 750 anos do rei Dom Dinis (1261-1325), rei que tem uma importância especial para o nosso concelho, uma vez que está sepultado em Odivelas, no mosteiro (de São Dinis) que mandou edificar para as freiras cistercienses e cujas obras (num estilo moderno que hoje designamos como gótico) arrancaram em 1295.
Dinis é também o rei que funda em Lisboa, em 1290, a primeira universidade portuguesa, que ordenou o uso exclusivo da língua portuguesa nos documentos oficiais e que, em português, escreve poesia.
Gostamos deste rei.
- Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh´á jurado!
Ai Deus, e u é?
- Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é san´e vivo.
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é viv´e sano.
Ai Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é san´e vivo
e seerá vosc´ant´o prazo saído.
Ai Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é viv´e sano
e seerá vosc´ant´o prazo passado.
Ai Deus, e u é?
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