Uma bela despedida de um espaço que soubemos construir e manter vivo com a colaboração dos professores e o envolvimento dos alunos.
A Rita Lopes e a Sara Costa são duas das alunas que escreveram e declamaram os seus
BIOPOEMAS
Quando ao espelho paro para olhar
Tiro um momento para perceber
O que os meus olhos tentam dizer
O que a minha alma tenta falar.
Sei que não me posso amedrontar
Mas os meus olhos falam o contrário
A insegurança faz-me quebrar.
O corpo que me transporta, é baixo
Mas o coração que me comporta é grande
Não há ninguém que nele mande
Apenas eu, que faço dele o que acho.
No meu coração cabe o mundo
E todos que eu nele deixar entrar
Não tem largura, nem tem fundo!
Há pouco de que realmente careço,
Família e amigos, sem hesitar,
E a minha guitarra para tocar,
De resto, só tenho o que mereço.
A minha guitarra não largo,
A minha paixão é a música,
Para mim não há som amargo.
Para terminar esta apresentação
E já que despi minha alma
E disse tudo o que me acalma
Direi qual é a minha bênção:
À família Lopes tenho o orgulho de pertencer,
Sou Rita por designação e coração
Sou Lopes por sempre vencer.
Rita Lopes
Tenho o sorriso mais tolo do mundo!
Não sou feia, nem bela.
Sou uma magricela
Com um olhar castanho profundo
Quando estou animada
Ninguém me segura
Sou uma criança, lá no fundo imatura
E ligeiramente mimada.
Em todos os momentos estou apaixonada
Seja ao piano a tocar
Seja a dar-te a mão a namorar
Em qualquer lado oiço a nossa balada.
Quero estar contigo e só
Esconder-me e saber não refetir
Acordo e a sorrir
Dirijo-me ao piano e solto um dó.
Eu sou eu, uma pessoa talvez rara?
Não sei bem…
Terei vindo do além?
Só sei que me chamo Sara
Sara Costa
Gostei muito!
ResponderEliminarAcho que cada um de nós deveria fazer um biopema para nos conhecermos melhor.