2015-12-22
2015-12-16
montra da BE 2
Continuamos a apresentar os livros
do projeto de leitura para o 10.ºano que acabámos de adquirir e que estão
disponíveis na Biblioteca de Escola Secundária de Caneças
Vitorino Nemésio, Vida e obra do infante D. Henrique, Texto, 2010
«Não
se há de entender tanto por biografia pura e
resenha de Feitos pessoais como por narrativa sumária da empresa
histórica Portuguesa desenrolada na contemporaneidade do Infante
e seus tempos mais próximos, e não menos historicamente projetada
na sua figura.
Destinado a evocar a figura do Infante D. Henrique
[...], este livrinho mantém-se nos naturais limites de simples narrativa. De
biografia tem o indispensável para reerguer o herói na memória do comum dos
portugueses nessa celebração. Enfeixando os acontecimentos de que o Infante é
considerado centro e principal propulsor, não pretende ser completo, mas apenas
complexivo, levando o relato aos feitos que integraram a ação henriquina e se
protraem até cerca da morte de D. João II.»
Vitorino Nemésio (adaptado)
In https://www.leyaonline.com/pt/livros/biografias-memorias/vida-e-obra-do-infante-d-henrique/
(consult. Dez.2015)
Lygia Fagundes Telles, Ciranda de pedra, Presença, 2008
Ela efabula que essas cinco figuras são as suas irmãs,
Bruna e Otávia e os amigos Afonso, Letícia e Conrado. Porém,
Virgínia sente o peso da rejeição junto dessa família
idealizada. Por isso, ao descobrir quem é o seu verdadeiro pai, após a
morte trágica de Laura e Daniel, pede a Natércio que a deixe estudar em regime
de internato. Voltará quase adulta para finalmente descobrir o que se oculta
por detrás do mito familiar que cristalizou na imagem da ciranda dos anões de
pedra. Este é o romance de estreia de Lygia Fagundes Telles (1944), autora
agraciada com o Prémio Camões/2005.»
in http://www.presenca.pt/livro/ficcao-e-literatura/romance-contemporaneo/ciranda-de-pedra/
(consult. Dez.2015)
Cecília Meireles, Antologia Poética, Relógio d' Água, 2002
«A escolha dos poemas para esta antologia, que foi
publicada pela primeira vez após a sua morte, foi feita pela autora,
que no prefácio afirma que havia procurado o essencial de cada um dos
seus catorze livros. Esta edição portuguesa conta ainda com dois
posfácios. Um, do poeta José Bento, um texto publicado na revista O
Tempo e o Modo, pouco depois da morte de Cecília Meireles (e onde diz
dela que “o seu segredo – como o de toda a grande poesia – é tão fundo
como sedutora a voz com que chama quem se debruçar sobre os seus versos”), e um
outro, de João Bénard da Costa, escrito no centenário do nascimento, onde
escreve: Cecília Meireles não foi só um dos maiores poetas brasileiros do
século passado. Foi um dos maiores poetas da língua portuguesa.»
In
http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=6727(consult. Dez.2015)
Mathias Énard, Fala-lhes de batalhas, reis e elefantes, Dom Quixote, 2015
«Um encantador romance histórico do autor de Zona,
vencedor dos
prémios Goncourt des lycéens e do Livro em
Poitou-Charentes.
13 de Maio de 1506: ao desembarcar em Constantinopla
a, Miguel
Ângelo sabe que enfrenta o poderio e a cólera de Júlio
II, papa guerreiro
e mau pagador, para quem deixou preparada a edificação
de um túmulo
em Roma. Mas como não havia de responder ao convite do
sultão
Bayazid, que, depois de ter recusado os planos de
Leonardo da Vinci, lhe
propõe a concepção de uma ponte sobre o Corno de Ouro?
Assim
começa este romance, todo ele feito de alusões
históricas, que se serve de um facto concreto para expor os mistérios daquela
viagem. Perturbante como o encontro do homem do Renascimento com as belezas do
mundo otomano, exato e cinzelado como uma peça de ourivesaria, este retrato do
artista em pleno trabalho é também uma fascinante reflexão sobre o ato de criar
e sobre o simbolismo de um gesto inacabado para a outra margem da civilização. É
que, através da crónica dessas poucas semanas da História, Mathias Énard esboça
uma geografia política cujas hesitações ainda hoje, passados cinco séculos, são
igualmente sensíveis.»
Subscrever:
Mensagens (Atom)