Manuel J. A. Leal Gomes, Sobre
a Natureza do Tempo
Lisboa: Padrões
Culturais, 2012
ISBN: 9789897090288
Neste livro, o autor, Manuel Leal
Gomes, propõe uma doutrina que prevê a possibilidade do movimento instantâneo
através de um espaço exótico que ele dominou de espaço indeformado. É uma
sugestão baseada numa nova conceção do tempo e do espaço, para circundar essa
impossibilidade que se nos afigura de virmos a explorar o universo. Assim,
procuraremos situar a noção de espaço na nossa geometria, mas a questão das
origens do Universo e da sua evolução, tema tão do agrado dos cosmólogos,
continua a debater-se com o inexplicado problema da origem da matéria e da
energia. São questões do âmbito da especulação científica, da Filosofia e das
fronteiras da Física, onde esta ainda tiver instrumentos para intervir. Teria o
maior interesse alargar esses recursos pois apesar de toda a resignação
existencial, continua a subsistir em nós a angústia das origens. O uso das
coordenadas de tempo num espaço-tempo, tal como têm sido encaradas, carece de
fundamentação, pois como vimos o «tempo termodinâmico» é de natureza físico-
-matemática diferente. Todavia o tempo, quer encarado do ponto de vista
clássico ou como variável termodinâmica, pode ser estudado indiretamente pelas
fórmulas e relógios convencionais o que permite a aplicação e justeza da física
oficial.
O motivo pelo qual escolhi este livro,
deve-se ao facto de ter visto algumas apreciações, as quais eram positivas e também
por me aperceber que este livro, para além de questões relacionadas com Física,
também se relaciona com a Filosofia, disciplina da ciência que me desperta o
interesse.
Aconselho a leitura deste livro, pois
a doutrina proposta pelo autor, revela-se bastante interessante e a sua
conceção de tempo e espaço também foram algo que me chamaram à atenção, creio
que esses são os principais razões pela qual aconselho vivamente a leitura
deste livro.
Recensão realizada no âmbito do projeto Ler Ciência, uma parceria entre a disciplina de Física do 12.º ano (turma CT3) e a biblioteca
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