Matemática
Contando, de cada vez, o que não se pode contar,
os números sobrepõem-se na cabeça que não sabe fazer contas.
Cada conta, de somar ou dividir, multiplica-se por muitas,
e uma a uma se acrescentam às contas que não podem ser.
Não se conta o que se conta de cada vez
que as contas saem furadas, mas conta-se à mesma.
E mesmo que se conte o que se tem de contar,
nunca se consegue dividir o que se tem de somar.
Nuno Júdice, Poemas em voz alta, Lisboa: Presença, 1996, p.44
O Plano Nacional de Leitura 2017-2027 (PNL2027) e os CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT), com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, celebram o Dia Mundial da Poesia,com o concurso Faça lá um poema, aberto a todos os alunos do 3.º ciclo e do secundário.
A participação é livre e individual e recebemos na biblioteca ou por mail os poemas que queiram apresentar a concurso até dia 15 de dezembro para depois selecionarmos três por ciclo e os submetermos ao concurso.
Podem ler o regulamento aqui
Participem e leiam poesia.
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