A Sophia de Mello Breyner Andresen enviando-lhe um exemplar de «Pedra Filosofal».
Filhos e versos, como os dás ao mundo?
Como na praia te conversam sombras de corais?
Como de angústia anoitecer profundo?
Como quem se reparte?
Como quem pode matar-te?
Ou como quem a ti não volta mais?
15/12/1950
Jorge de Sena, Poesia - III, Lisboa: Edições 70, p.25
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