2011 será o ano da mudança ortográfica na escola.
«O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa será aplicado no sistema educativo e nas escolas portuguesas, em todas as disciplinas de todos os anos de escolaridade, a partir do início do ano lectivo de 2011/2012, em Setembro de 2011».
Para preparar as coisas:
«No Portal da Língua Portuguesa (http://www.portaldalinguaportuguesa.org/) podem ser encontrados recursos auxiliares para a aplicação do acordo ortográfico. Em particular, neste portal encontram-se disponíveis o Vocabulário Ortográfico do Português e o Conversor Lince, que foram oficialmente adoptados pelo Governo.»
Começa em Setembro este ano de escrita nova.
Mas vamos começar a ver como é.
Pollock no seu estúdio
2010-12-31
2010-12-30
Bom Ano Novo
As palavras de Carlos Drummond de Andrade e que CADA UM FAÇA A PARTE QUE LHE CABE
2010-12-28
Livros na net
A Biblioteca Digital Camões tem «como principal critério a publicação de obras integrais, para leitura gratuita, sem necessidade de registos ou subscrição».
É passar por lá:
http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html
Biblioteca Digital
O Arquivo Digital da Biblioteca Nacional apresenta informação que pode interessar para o aprofundamento da vida e obra de alguns escritores portugueses. Informação sobre Eça, Pessoa, Torga, Saramago, entre outros, pode ser acedido em http://purl.pt/index/geral/PT/index.html .
Destacamos, por exemplo, os sites relativos a exposições sobre Miguel Torga (http://purl.pt/13860/1/) e Eça de Queirós (http://purl.pt/93/1/) ou os números publicados da revista Orpheu (http://purl.pt/12089/2/). A visitar.
2010-12-26
2010-12-24
Casa Fernando Pessoa
A Casa Fernando Pessoa tem um site que merece uma visita atenta e que incluímos nas ligações aqui ao lado. Além de um Banco de Poesia, acede-se à Biblioteca Digital do poeta e a outras ligações de interesse como a do «Mundo Pessoa», o blogue da Casa (http://mundopessoa.blogs.sapo.pt/).
A ver.
A ver.
Fernando Pessoa Natal
Natal. Na província neva.
Nos lares aconchegados
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só, e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei
ante 30-12-1928
In Poesia 1918-1930 , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
Nos lares aconchegados
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só, e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei
ante 30-12-1928
In Poesia 1918-1930 , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
2010-12-23
Feliz Natal e Bom Ano Novo
As árvores de Natal da escola traduzem a arte do trabalho do dia-a-dia: árvore (expressão plástica - 8.º ano); árvore da feira do livro (11.º ano - comércio); árvores "o natal é amarelo" - concurso aberto a todos os alunos da escola ( projecto de colaboração com a Valorsul); árvore com boas festas em diferentes línguas (trabalhos dos alunos de Inglês, Francês e Espanhol); árvore dos valores (alunos do Curso Profissional de Apoio à Infância).
2010-12-22
Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num
presídio
no prédio que amanhã for
demolido
Entremos, inseguros, mas
entremos.
Entremos e depressa, em qualquer
sítio,
porque esta noite chama-se
Dezembro,
porque sofremos, porque temos
frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.
David Mourão-Ferreira
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num
presídio
no prédio que amanhã for
demolido
Entremos, inseguros, mas
entremos.
Entremos e depressa, em qualquer
sítio,
porque esta noite chama-se
Dezembro,
porque sofremos, porque temos
frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.
David Mourão-Ferreira
2010-12-21
Homenagem a Saramago
No dia 18 de Dezembro passaram-se seis meses sobre a data da morte de Saramago. Fica aqui a nossa homenagem ao escritor que soube exemplarmente escrever e dizer as palavras
2010-12-20
2010-12-19
Acordes de leitura 1
Em música, acordado quer dizer afinado. Acordar é, também, afinar um instrumento. Também falamos de música quando os poetas lêem os seus poemas. Como acordes.
2010-12-16
Caneças republicana
No dia 4 de Outubro a nossa escola esteve na rua a celebrar a República, culminando todo um ano de actividades que procuraram, a um tempo, informar e comemorar. Em acção concertada dos professores São Reis e Luís Cardoso, um filme mostra como foi. Em http://www.youtube.com/watch?v=wa0AULSP5BY
jnm
jnm
um livro em casa
As Férias são um bom tempo para ler. Passar pela Biblioteca e requisitar um livro para ler em casa pode ser uma boa solução. Temos alguns livros em exposição mas há muito por onde escolher: a opção de andar com boas companhias.
2010-12-14
2010-12-13
leitura militante
Terminam no dia 17 de Dezembro as inscrições para participar no Concurso nacional de leitura. A primeira prova, a nível de escola, é já no dia 5 de Janeiro, tendo sido seleccionadas as seguintes obras:
- O velho e o mar de Ernest Hemingway, A Lua de Joana, de Teresa Maia Gonzalez e Uma questão de cor, de Ana Saldanha, para os alunos do 3.º ciclo.
- O velho que lia romances de amor, de Luís Sepúlveda, Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes e O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne, para os alunos do Secundário.
2010-12-11
direitos humanos
No dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, falámos de livros mais uma iniciativa O Meu Primeiro Romance.
A aluna Tânia Martins falou-nos sobre a obra "A Menina que não Queria Falar." de Torey Hayden.E leu-nos estas palavras:
“Uma parte da raiva dissipara-se e dera lugar a uma emoção menos clara. Depois, sem que eu insistisse, levantou-se e saiu comigo, tendo o cuidado de não me tocar.”
“Sheila recusava que lhe tocassem, que a ajudassem, que a amassem.”
Todos os que estiveram no Auditório puderam falar dos livros e de Direitos Humanos. Um bom momento de diálogo e de partilha de preocupações.
Com os Direitos Humanos se relaciona ainda este poema:
Pranto pelo dia de hoje
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas.
Sophia de Mello Breyner Andresen (Livro Sexto, 1962)
Podes ler a obra de Sophia na nossa Biblioteca
jnm
Com a professora Helena Oliveira vieram as palavras da obra "A Noite". Registamos algumas dessas palavras escritas e sentidas por Elie Wiesel:
“Nunca mais esquecerei esta noite que fez da minha vida uma noite longa e sete vezes aferrolhada."
" Nunca mais esquecerei estes momentos que assassinaram o meu Deus e a minha alma, e osa meus sonhos, que tomaram a aparência de um deserto."
"...sinto-me terrivelmente só no mundo: sem Deus, sem homem, sem amor, nem piedade."
"Nada mais sou do que cinzas"
"Sou um observador estrangeiro"
"Tenho raiva e não ódio. Sinto raiva quando assisto a injustiças e nada posso fazer. Uso as palavras para gritar essa raiva."
A aluna Tânia Martins falou-nos sobre a obra "A Menina que não Queria Falar." de Torey Hayden.E leu-nos estas palavras:
“Uma parte da raiva dissipara-se e dera lugar a uma emoção menos clara. Depois, sem que eu insistisse, levantou-se e saiu comigo, tendo o cuidado de não me tocar.”
“Sheila recusava que lhe tocassem, que a ajudassem, que a amassem.”
“-Nunca te vejo chorar, Sheila. Nunca sentes vontade? – perguntei.
-Nunca chorar.
-Por que não?
-Ninguém pode magoar-me dessas maneiras.
(…) Às vezes, choro um pouco; fica molhado aqui nos meus olhos. Mas faço ir embora. Chorar não fazer bem (…) Fazer-me ter saudades (…)” Todos os que estiveram no Auditório puderam falar dos livros e de Direitos Humanos. Um bom momento de diálogo e de partilha de preocupações.
Com os Direitos Humanos se relaciona ainda este poema:
Pranto pelo dia de hoje
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas.
Sophia de Mello Breyner Andresen (Livro Sexto, 1962)
Podes ler a obra de Sophia na nossa Biblioteca
jnm
pesquisa
A Biblioteca disponibiliza no site da Escola um conjunto de normas e sugestões para realizar trabalhos escolares, bem como ligações a sites com interesse para diversas disciplinas. Já lá foram ver?
http://www.esec-canecas.rcts.pt/index.php?pagina=biblioapoiutl
jnm
acordar
Acordar é um verbo.
Significa despertar, sair do sono. Mas também, ficar de acordo; concordar; harmonizar.
Acordado é um adjectivo. Significa desperto do sono; resolvido por acordo; prudente; lembrado.
Este é o blogue da Biblioteca da Escola Secundária com 3.ºCiclo de Caneças. As palavras que encontrámos para o nosso nome são as que melhor ilustram o que queremos que este blogue seja:
Um sítio onde se acorda. Para os livros; com os livros. Um acordo com a leitura e com o estudo.
Queremos acordar convosco todas as leituras. Falar-vos do nosso fundo documental. Contar as actividades que, na Escola, se vão fazendo. E queremos que acordem connosco as vossas leituras através de sugestões, notícias e colaborações que nos poderão enviar para o endereço electrónico da Biblioteca.
Começamos com um verbo (palavra e acção): é assim o princípio.
(os significados das palavras foram vistos em http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx).
jnm
Significa despertar, sair do sono. Mas também, ficar de acordo; concordar; harmonizar.
Acordado é um adjectivo. Significa desperto do sono; resolvido por acordo; prudente; lembrado.
Este é o blogue da Biblioteca da Escola Secundária com 3.ºCiclo de Caneças. As palavras que encontrámos para o nosso nome são as que melhor ilustram o que queremos que este blogue seja:
Um sítio onde se acorda. Para os livros; com os livros. Um acordo com a leitura e com o estudo.
Queremos acordar convosco todas as leituras. Falar-vos do nosso fundo documental. Contar as actividades que, na Escola, se vão fazendo. E queremos que acordem connosco as vossas leituras através de sugestões, notícias e colaborações que nos poderão enviar para o endereço electrónico da Biblioteca.
Começamos com um verbo (palavra e acção): é assim o princípio.
(os significados das palavras foram vistos em http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx).
jnm
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