2015-06-02

mistério na biblioteca 5


Quem são os escritores do quinto mistério?

Miguel Torga:

Bichos, Novos Contos da Montanha, Poesia, A Criação do Mundo, Diário, O senhor Ventura, Poesia Completa, Portugal, Vindima, entre outros.

Os livros de Miguel Torga encontram-se na estante da literatura em língua portuguesa, classe 821.134.3


 «Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha) nasceu em S. Martinho de Anta (12.08.907) e morreu em Coimbra (17.01.995). É autor de uma obra extensa e diversificada, compreendendo poesia, diário, ficção (contos e romances), teatro, ensaios e textos doutrinários.

 Em 1934, ao publicar o ensaio intitulado A terceira voz, o médico Adolfo Rocha adota expressamente o nome de Miguel Torga. Associando o fitónimo “torga” – evocativo de resistência e de pertinaz ligação à terra, propriedades de um pequeno arbusto do mesmo nome- a "Miguel"- nome de escritores ibéricos (Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno), de artista visionário e genial (Miguel Ângelo) e de Arcanjo com forte motivação semântica (“Quem como Deus”), o poeta (então, com apenas 27 anos) escolhe um programa ético e estético centrado no confessionalismo e na busca de autenticidade.»

 José Augusto Cardoso Bernardes, Miguel Torga, in http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xx/miguel-torga-3700.html#.VW1pu4fbLbg (consultado em junho de 2015)


Filho de pais pobres, tem uma infância e juventude atribuladas: trabalha aos dez anos em casa de parentes, no ano seguinte segue para o seminário de Lamego, mas dois anos depois já está a emigrar para o Brasil para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café em Minas Gerais, onde fica até 1925. O tio proporciona-lhe os estudos liceais e a sua boa prestação como aluno leva-o a voltar para Portugal onde conclui o liceu e a entrar na Universidade de Coimbra, onde se licenciará em Medicina.
A entrada para a universidade coincide com a publicação de Ansiedade, o seu primeiro livro de poemas. 
Além da obra poética, o seu trabalho literário também abarca a ficção, por exemplo, Vindima, Portugal , os contos Bichos e Contos da Montanha, o diário que escreve desde os anos 30, o romance autobiográfico A Criação do Mundo, e diversas peças de teatro.

 «A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano».

 in http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Torga

Ver também: Miguel Torga A voz do chão, Biblioteca Nacional de Portugal, in http://purl.pt/13860/1/miguel-torga.htm


Lev Tolstoi:
Guerra e Paz, Anna Karénina, A Morte de Ivan Ilitch. Os livros de Lev Tolstoi encontram-se na estante da literatura em línguas eslavas, classe 821.16

«Lev Nikolayevich Tolstoi, mais conhecido em português como Leon, Leão ou Liev Tolstoi Yasnaya Polyana, 9 de setembro de 1828 — Astapovo, 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo.

Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.

Junto a Dostoiévski, Turgueniev, Gorki e Tchecov, Tolstoi foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.[1]

Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.»

In http://pt.wikipedia.org/wiki/Liev_Tolst%C3%B3i


Machado de Assis:
Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Alienista. Os livros de Machado de Assis encontram-se na estante da literatura em língua portuguesa, classe 821.134.3

«Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidata Machado de Assis.»


Vendedor de doces (com a morte do pai, a mãe tinha-se empregado com doceira de um colégio), não deixa de procurar aprender. Beneficia da proteção da sua madrinha e publica, aos 17 anos, um primeiro poema numa revista literária. Trabalha como tipógrafo e não se afasta do mundo dos jornais e da literatura. Das colaborações literárias em revistas para os primeiros livros e peças teatrais, Machado de Assis vai construindo um caminho de sucesso que o tornará no grande romancista brasileiro do século XIX. Inicialmente ligado ao período romântico, as suas obras mais conhecidas, como Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, evidenciam uma aproximação ao realismo. 

Adaptado de: http://www.releituras.com/machadodeassis_bio.asp e de  http://pt.wikipedia.org/wiki/Machado_de_Assis