2016-01-29

2016 ano internacional das leguminosas


Este será também o ano das leguminosas.






A ONU declarou o ano de 2016 como Ano Internacional das Leguminosas com o propósito de elevar a consciência sobre a potencial importância do papel desses alimentos na promoção da saúde, nutrição, bem como na segurança alimentar e sustentabilidade ambiental.
A FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura - foi designada como agência responsável pela celebração do Ano, em colaboração com a UNESCO, Estados Membros, Ongs e demais estâncias pertinentes.
 informação retirada de uma página brasileira, aqui
 mais informação da ONU aqui 
Ver também a página da FAO.  

2016 ano internacional do Entendimento Global




2016 será o ano internacional do Entendimento Global 

                 



Fundamento e Objetivos de um Ano Internacional do Entendimento Global


     criará, em nível mundial, um entendimento e uma consciência integral da tradição natural e cultural de toda ação humana;

     contribuirá para modificar os hábitos nocivos para o meio ambiente mediante a elaboração de modelos de práticas alternativas exemplares, cotidianas e essenciais, diferenciados segundo as culturas;

     promoverá a tomada de consciência da capacidade e das responsabilidades individuais relativas as decisões cotidianas;

     encorajará cientistas das ciências sociais, exatas e naturais, assim como estudiosos das humanidades, a participarem de investigações transdisciplinares sobre a sustentabilidade;

     produzirá módulos didáticos sobre diretrizes de estudos que se aplicarão a todos os níveis de ensino e educação;

     servirá de catalizador para a cooperação transdisciplinar nas práticas sociais e melhorará a transferência de conhecimentos científicos diferenciados de acordo com as  culturas. 
texto preparatório da proposta do Ano Internacional do Entendimento Global retirado desta versão brasileira
Ver mais  informação aqui .

textos dos nossos alunos 3



continuando a publicar trabalhos de alunos:

de José Afonso, 17, 8.º G





Versão poética do conto “A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho”


 

Cruzaram-se os séculos XII e XX

E uma confusão se gerou.

Clio, a musa História

Adormeceu e a acordar demorou.



O agente da PSP foi um dos primeiros a observar.

Os automobilistas espantados ficaram,

Com barulhos ensurdecedores

No meio da avenida todos pararam.



Na Avenida Gago Coutinho,

Uma grande balbúrdia ocorreu.

Ibn-el-Muftar perplexo ficou,

Pensando num castigo que Alá lhe deu.



El-Muftar cofiava a sua barbicha,

E ajeitava o belo turbante

Pensava, com ar perspicaz,

Em Alá, o brilhante.



Manuel Reis Tobias, agente da PSP,

Sem saber o que ali se passaria

Contatou o posto de comando,

Para saber se alguém lá iria.



Manuel da Silva Lopes

Lançou a confusão,

Apeou-se do seu irritante camião

E arremessou um calhau ao broquel de Mamud.





Desta reação,

Os árabes não gostaram

Com uma saraivada de setas

Seu descontentamento anunciaram.



O Comissário Nunes,

Recém-chegado ao local

Ficou em estado de choque,

Pois interpretou tudo mal.



Ibn-el-Muftar

Estava deveras irritado.

Havia um grande pandemónio

Que fez com que o seu “fato” ficasse estragado.



O nosso árabe valente,

Pensativo ficou

Com os peões de escudo à sua frente,

Em Ibn-Arrik logo pensou.



Os cavaleiros bérberes

Logo os peões enfrentaram.

Danificando os automóveis,

Dos militares se aproximaram.



O Comissário Nunes,

À frente dos pelotões de choque,

Quis acabar com aquela confusão

Pelo que mandou varrer todos com um bastão.



Entretanto, fugiu para a Cervejaria Munique,

Onde se escondeu atrás do balcão:

Ou era medricas

Ou estava em grande aflição.



Vieram as tropas do Ralis,

E também a Escola Prática Militar

Com ordens para seguir,

Ali no Lumiar.



As tropas do Ralis,

Ficaram encurraladas com camiões TIR

Grande sorte não tiveram,

Pois não puderam intervir.



Com o Capitão Aurélio,

Os acontecimentos foram diferentes.

De facto teve muita sorte,

À frente da sua Companhia de Intendentes.



Ele, trazendo instruções para proceder,

E em conformidade agir,

Apenas pensava nos seus militares

Em trabalhar sem se divertir.



Quando as duas tropas estavam,

Preparadas para se enfrentar

Eis que a deusa Clio acordou,

Tentando logo a situação remediar.



Com borrifos do rio do esquecimento,

Todos tiveram de levar

Para se esquecerem do sucedido,

Foi a solução que Clio conseguiu arranjar.



Pelo erro cometido,

Clio um castigo levou:

De quatrocentos anos

Privada de ambrósia ficou.