2021-03-19

Às Avessas 42


 Não está nas bancas porque a pandemia impediu a sua publicação em papel, mas o jornal da escola, atividade realizada com a coordenação da biblioteca, pode ser lido a partir de hoje no site do Agrupamento. Boas leituras!

2021-03-18

Olhar Lisboa

 

 
 

 
 
 Na página do Agrupamento, a Biblioteca, com o objetivo de criar recursos de apoio aos curricula, criou um espaço com imagens e informação sobre o património local e nacional. Publicamos mais um álbum com fotografias de edifícios e de elementos ornamentais em edifícios e equipamentos urbanos, neste caso, da cidade de Lisboa. 
As imagens correspondem a um percurso pedestre que realizamos em Lisboa no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes e que procura dar a conhecer a arquitetura da cidade dos finais do século XIX e princípios do século XX.

2021-03-16

Poesia: Mário Cesariny

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook


                  Maria do Rosário Pedreira lê Mário Cesariny, De profundis amamus

Poesia, Jorge de Sena

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook

 


Francisco Louçã lê Jorge de Sena, Ode Aos Livros Que Não Posso Comprar

 

Poesia, Rui Lage

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook

 


 Manuela de Melo lê Rui Lage, Confissão Póstuma De Um Tal Que Traiu os Antepassados

 

Poesia: Adília Lopes

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook


 Fernando Alvim lê Adília Lopes, A propósito das estrelas

Poesia, Nuno Júdice

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook

 


                      Luís Filipe Castro Mendes lê Nuno Júdice, O Trabalho Poético

 

Poesia, Valter Hugo Mãe

 Comemorando o Dia Mundial da Poesia (21 de março), partilhamos esta iniciativa da Wook

 

 


 valter hugo mãe lê o seu poema alguns homens discutem

 

2021-03-15

dos contágios, Fernando Assis Pacheco


Fernando Assis Pacheco (1937-1995), poeta com a sua obra publicada em Musa irregular (ASA, 1991, 1996, 2.ªed) e no livro póstumo Respiração assistida (Assírio e Alvim, 2003), refere a pneumónica no seu romance Trabalhos e paixões de Benito Prada, um dos poucos romances portugueses onde se aborda a pandemia que grassou em Portugal em 1918-1919:

Nas férias da Páscoa a Tuna Académica de Coimbra foi tocar à Galiza, onde também morria gente com a pneumónica. Um tocador de bandolim veio doente, e porque o hospital estivesse cheio internaram-no numa enfermaria militar, mas durou dois dias e depois dele morreu o porta-estandarte, cujo pai, anti-sidonista, culpou as autoridades da cidade por não lerem com olhos de ler a portaria da Câmara de Lisboa que mandava queimar barricas de alcatrão nas ruas.

Fernando Assis Pacheco, Trabalhos e paixões de Benito Prada, Porto: ASA, 1993, p.103

2021-03-13

Da oposição entre a saúde e a economia

 

Durante séculos o contágio das doenças fora defendido e apoiado pelos Estados quando estabeleceram as primeiras quarentenas. Porém, o século XIX viu surgir uma nova geração de cientistas que negaram o contágio das doenças, baseando-se na ineficácia das quarentenas e dos cordões sanitários (especialmente na altura da epidemia de cólera de 1832). Os cientistas defensores do “anticontagionismo” lutaram pela liberdade do indivíduo e do comércio, contra o despotismo e a reação. Verificou-se, assim, numa clara associação entre teorias anticontágio e interesses comerciais, que os governos do norte da Europa, mais liberais e progressistas, avançaram com políticas higienistas, abolindo quarentenas e cordões sanitários, enquanto os do sul da Europa, mais conservadores, mantiveram as práticas correspondentes à teoria do contágio. O Porto, uma cidade liberal, mercantil e em pleno desenvolvimento industrial e comercial, reagiu violentamente contra a autoridade da capital, que o obrigou ao cordão sanitário em todas as epidemias do século XIX. E os seus jornais, por lealdade política e dependência económica, fizeram sempre uma campanha forte e persistente contra as medidas autoritárias impostas pela capital.

 

Maria Antónia Pires de Almeida, As epidemias nas notícias em Portugal: cólera, peste, tifo, gripe e varíola, 1854-1918

In https://www.sanarmed.com/artigos-cientificos/as-epidemias-nas-noticias-em-portugal-colera-peste-tifo-gripe-e-variola-1854-1918   Consultado em março de 2021

 

Do combate à pneumónica

 

Sobre a gripe espanhola ou pneumónica um relatório de Ricardo Jorge, em 1918, refere que “não se oferece profilaxia efetiva e eficaz a exercer contra tal epidemia que não seja a higiene geral e assistência dos atacados preferentemente em hospital de isolamento” (O Comércio..., 25 set. 1918, p.1). Mais tarde, as feiras e os mercados foram proibidos e as escolas só iniciaram o ano letivo depois do dia 28 de novembro. Cada município foi dividido em zonas médicas e farmacêuticas, e as receitas nas farmácias eram grátis para os pobres. As farmácias funcionaram em horário alargado e deveriam estar fornecidas com os medicamentos necessários: aspirina, sais de quinino, de amónia e purgantes; cafeína, ampolas de óleo de cânfora, sementes de mostarda e de linhaça, entre outros. E às “pessoas caritativas e remediadas” era-lhes pedido que criassem “comissões de socorro” para “acudir aos necessitados” (O Comércio..., 1 out. 1918, p.2). Nesse ano não há referência ao uso de máscaras faciais por parte dos profissionais de saúde em Portugal; apenas uma notícia sobre São Francisco, na Califórnia, cujos “habitantes trazem umas máscaras apropriadas, tanto na rua, como nos estabelecimentos comerciais, para os preservarem dos efeitos dos micróbios do ar” (O Comércio..., 17 dez. 1918, p.1).»

 

Maria Antónia Pires de Almeida, As epidemias nas notícias em Portugal: cólera, peste, tifo, gripe e varíola, 1854-1918

In https://www.sanarmed.com/artigos-cientificos/as-epidemias-nas-noticias-em-portugal-colera-peste-tifo-gripe-e-variola-1854-1918   Consultado em março de 2021

 

2021-03-02

Do que se faz depois

 

Passou um ano desde o primeiro caso de Covid-19 em Portugal.

Agora, voltamos a ver os casos a diminuir e a ter esperança num desconfinamento breve e seguro. Mais uma vez, sonhamos com o fim da pandemia, pelo que também valerá a pena ter presente a lição histórica sobre como procedem as pessoas em fins de pandemia. Jean Delumeau, voltamos a este autor, informa-nos das reações das comunidades em dois períodos diferentes da História:

Em Marselha, desde novembro de 1720, era uma verdadeira “mania”: «Não ficamos menos surpresos, naquele tempo, de ver uma quantidade de casamentos no povo […] O furor de casar-se era tão grande que um dos casados que não tivera a doença do tempo desposava muito bem sem dificuldade o outro cujo bubão mal se fechara; assim, viam-se muitos casamentos empestados».

No século XIV, no final da Peste Negra também parece que o medo rapidamente se esquecia, como dá notícia um contemporâneo:

Quando a epidemia, a pestilência e a mortalidade tinham cessado, os homens e as mulheres que restavam casavam-se sucessivamente. As mulheres sobreviventes tiveram um número extraordinário de filhos […] Ai! Dessa renovação do mundo, o mundo não saiu melhorado. Os homens foram depois ainda mais cúpidos e avaros, pois desejavam bem mais do que antes; tornados mais cúpidos, perdiam o repouso nas disputas, nos ardis, nas querelas e nos processos.

In Jean Delumeau, História do medo no Ocidente, 1300-1800 uma cidade sitiada, São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.150

Filosofia na escola



Os alunos de  Filosofia das turmas CT1, CT4 e CT5 do 11.º ano estão a construir,  desde o princípio do ano, um mural  intitulado "A Filosofia na Escola". Neste mural colaborativo, entre turmas, os alunos participam respondendo a questões, vídeos, textos, publicação de trabalhos.

Aprender e ser


 

Os alunos do 11.ºAI do curso profissional de Apoio à Infância desenvolveram, na disciplina de Psicologia, desde o início do ano, este mural, com a publicação de vídeos, pequenas questões, imagens, nuvens de palavras que abordam variados temas desde a Aprendizagem Social, a Discriminação, os Direitos Humanos.