2016-02-12

São Valentim

O Dia dos namorados foi o pretexto para apresentação de um conjunto de vitrinas, em diversos locais da escola, simulando a das lojas comerciais de diversos ramos. A organização da iniciativa esteve a cargo dos alunos dos 10º e 11º V, do curso profissional de técnico de vendas, e do 12º CM, do curso profissional de técnico de comunicação. As vitrinas/montras estão sujeitas a um concurso aberto à comunidade escolar. A Biblioteca colaborou na iniciativa, emprestando dez livros do seu fundo documental para a montra de uma livraria virtual. O resultado não ficou nada mal. E, protegidos  neste provisório espaço, lá estão a respirar os Amores de Ovídio, o Werther de Goethe ou as Memórias de Adriano  de Yourcenar, sem esquecer, claro, a nossa poesia, organizada por Inês Pedrosa, em Poemas de amor: Antologia de Poesia Portuguesa. Todos à espera, depois, que os levem para casa em leituras emprestadas.

ouvir-te ler


A seleção dos representantes de ano do concurso Ouvir-te Ler, uma realização dos departamentos de Português, do 1.ºciclo e das bibliotecas escolares do Agrupamento, tem vindo a decorrer. Na Secundária, já temos apurados para a final, os representantes do 8.ºano (João Simões, 8.ºD, André Roldan, 8.ºC, e Marcos Roldão, 8.ºE), do 11.º (Lúcia Costa, 11.º AV1, Beatriz Piçarra, 11.ºCT1, e Bárbara Rebocho, 11.ºSE1) e do 12.º (Maria Cruz, 12.ºCT1, Catarina Macedo, 12.ºCT2, e Miguel Quintinhas, 12.ºLH1).

2016-02-11

faça lá um poema - os nossos poemas secundário


Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.

O poema que representa o secundário é o da nossa aluna Inês Silva, do 10.º SE1




Tabaco
Fumei. Tentei conter-me, mas não deu.
Um bafo, dois bafos… 3, e deu.
Deu para esquecer tudo, incluindo pesadas palavras.
Que a vida é feita de saídas e entradas.
Um bafo, dois bafos… 3, e deu.
Como se o tabaco fosse a chave para tudo…
Sei que o tabaco não resulta, lá no fundo.
A minha mão tremeu ao acendê-lo.
Quanta fragilidade num só ato.
Engoli a seco o erro,
e esse erro foste tu, não o meu tabaco.
Um bafo, dois bafos, 3 … e deu.
Acendeste-me naquela tarde,
e a chama ardeu.
A gentileza dos teus lábios fugiu-me…
quando apagaste o cigarro.
Usaste-me, fumaste e fumaste até ao fim,
e no final nem te despedes de mim.
Atirada para o chão, de orgulho ferido,
aquela que podia ser a mãe do teu futuro filho.
Sempre foste fumador, já devia saber.
Há vícios maiores que outros,
e eu, a prioridade nunca haveria de ser.
Um bafo, dois bafos, 3… eu sei.
Fumaste mais que 30 cigarros e eu sei porque eu contei
todas as histórias perdidas, sem grande final.
Escolhas feitas, de uma maneira tão banal…
Um bafo, dois bafos, 3 … comoveu.
Fumaste tanto, e agora a fumadora sou eu!
 

faça lá um poema - os nossos poemas 3.º ciclo


Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.

O poema que representa o 3.º ciclo é o do nosso aluno Pedro Gaspar, do 8.ºC :



Um refugiado

Um refugiado
Corre, foge do medo
Foge de algo que já viveu
Algo que nunca relatou,
Mas que perturbou o seu eu.

Um refugiado
Sente-se perdido e abandonado
Está sempre sozinho.
Numa praça ou num canto sente-se desanimado
E procura passar de mansinho.
Só e triste vê famílias contentes
A passear de mãos dadas
Olha para todos os lados
E repara que não tem nada.

Um refugiado
Sente-se uma pessoa diferente
Ainda que no meio da multidão,
Sente-se desacompanhado.
Não consegue estar confiante e contente
Tal é o medo que sente.


Um refugiado
É como lixo na rua
Toda a gente passa e olha,
Mas ninguém para e pergunta
Se precisa de ajuda.

faça lá um poema -os nossos poemas 2.ºciclo


Estamos a publicar os poemas com que o nosso agrupamento respondeu ao desafio do Plano Nacional de Leitura.

O poema que representa o 2.º ciclo é o da nossa aluna do 6.º G da Escola Básica dos Castanheiros
Carolina Santos Trindade:



O meu sonho


O meu sonho é dar uma volta ao mundo,
e uma volta eu irei dar,
mas lá bem no fundo,
eu só quero é sonhar.

O meu sonho é viajar
pelo céu ou pelo mar,
do Atlântico ao Pacífico,
do Ártico ao Índico.

E quero encontrar
ilhas tropicais no meio do mar,
tesouros para desenterrar,
e novos amigos estimar.

O meu sonho é poder,
este sonho realizar.
Para o poder fazer
Basta imaginar.
  

faça lá um poema 2016: os nossos poemas 1.ºciclo


Como nos anos anteriores, respondemos ao desafio do Plano Nacional de Leitura.

O poema que representa o 1.º ciclo é o do nosso aluno Eduardo Pereira do 4.ºB da EB1 Artur Alves Cardoso

Os sentimentos também têm sentimentos

Verde a planta
Azul o mar
Às cores, o meu coração                                             
Só por te amar.       

P de Paula
M de mitos
A raiva é um vulcão
a explodir aos gritos.

Rosa da flor
Preto das bruxas
A tristeza é uma fonte
De rosas murchas.

Amarelo do sol
"Atchim" da alergia
A alegria tem muita alma
Muitas vezes com energia.
O ódio e a inveja
São sentimentos muito feios
Havendo partilha e harmonia
São momentos muito cheios.

Vermelho é o sangue
E os bravos guerreiros
A amizade, o conhecimento
São sentimentos maneiros.

Prateada a prata
Redondo o mundo,
O mundo é tristeza
Bem lá no fundo.

C de Carvalho
M de Magia
A preguiça é não querer
Brincar com alegria.

E destes sentimentos
Algum deles é preferido?
A decisão é tua
Não fiques perdido.