2012-01-30

Montra da BE - janeiro 2012


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Dia Escolar da não Violência e da Paz


[ilustração de Graciela Rodo Boulanger]

 •    O Dia Escolar da Não Violência e da Paz festeja-se a 30 de janeiro de cada ano, data do assassinato de Mahatma Ghandi em 1948, por proposta do professor espanhol LLorenç Vidal que o entendeu como uma jornada educativa para a Educação para a Paz nas escolas.
Porque “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” e porque“Manter a paz e a segurança internacionais” é um dos propósitos da ONU, os alunos do 11.ºB foram hoje às salas de aulas para ler (e deixar presente, afixando-os na própria sala) artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da ONU, em 1948.
Ainda comemorando a data, no pavilhão A, apresentam-se exposições com trabalhos de alunos das turmas A,B,C,D e F do 11.ºano e das turmas F e G do 12.º. Neste último caso, evocando também o tempo de horror da Shoah, que se comemora em 27 de janeiro (Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto).
 Jogos sobre os Direitos Humanos, organizados por uma aluna, vão ser jogados, na terça feira, pelos alunos do 7.ºA.


Ode à Paz
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos atos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos.

Pelo fulgor do estilo, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História
Deixa passar a paz a Vida!

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"

2012-01-25

As nossas notícias da PORDATA

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Estivemos em momento de homenagem: os alunos que formaram outros alunos na utilização da base de dados PORDATA receberam o seu diploma. Constituiu um êxito o modo como se documentaram, prepararam os materiais (alguns deles digitais) e comunicaram com os colegas. Foram 14 alunos que formaram 399 alunos, do 11.º ao 12.º ano. É obra. E vão continuar, os colegas do 10-º ano também querem saber pesquisar e retirar informação da base de dados, que pode ser diretamente acedida aqui.

2012-01-24

notícias de leituras 1 maria teresa horta

vamos passar a apresentar notícias de leituras que fomos buscar ao programa Ler mais ler melhor, produzido pela editora Filbox para a RTPN. Mais filmes aqui

2012-01-21

Faça Lá um POEMA

Para promover o gosto pela leitura e pela escrita da poesia, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém estão a promover, à semelhança de anos anteriores, o Concurso FAÇA LÁ UM POEMA.
A participação no concurso é individual. Os alunos, que quiserem participar, devem entregar na BE o poema, ou poemas, que desejarem apresentar a concurso, até ao dia 16 de fevereiro.


O regulamento pode ser lido aqui.


Estamos à tua espera. Bons poemas

2012-01-20

acordes de leitura 14 josé luís peixoto



José Luís Peixoto nasceu a 4 de Setembro de 1974 em Galveias, Ponte de Sor. Autor de uma já vasta obra, em 2001, recebeu o Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar. Uma informação atualizada sobre o escritor pode ser vista neste blogue.

José Luís Peixoto
morreste-me
(Edições portuguesas: 1ª edição - Maio de 2000, edição de autor; 3ª edição - Fev. 2002, Temas e Debates)

Regressei hoje a esta terra agora cruel. A nossa terra, pai. E tudo como se continuasse. Diante de mim, as ruas varridas, o sol enegrecido de luz a limpar as casas, a branquear a cal; e o tempo entristecido, o tempo parado, o tempo entristecido e muito mais triste do que quando os teus olhos, claros de névoa e maresia distante fresca, engoliam esta luz agora cruel, quando os teus olhos falavam alto e o mundo não queria ser mais que existir. E, no entanto, tudo como se continuasse. O silêncio fluvial, a vida cruel por ser vida. Como no hospital. Dizia nunca esquecerei, e hoje lembro-me. Rostos tornados desconhecidos, desfigurados na minha certeza de perder-te, no meu desespero desespero. Como no hospital. Não acredito que possas ter esquecido. Enquanto esperava pela minha mãe e pela minha irmã, as pessoas passavam por mim como se a dor que me enchia não fosse oceânica e não as abarcasse também. As mulheres falavam, os homens fumavam cigarros. Como eu, esperavam; não a morte, que nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pálida de que, se não a virmos, ela não nos verá. Esperavam. Num carro demasiado rápido, a minha mãe, curvada de perder o que possuía, e a minha irmã. Os homens e as mulheres falavam e fumavam ainda quando subimos. No quarto, numa cama qualquer que não a tua, o teu corpo, pai. Talvez distante, preso num olhar entreaberto e amarelado, respiravas ofegante. O ar com que lutavas, lutavas sempre, gritava o seu caminho rouco. Pelo nariz, entrava o tubo que te sustinha. Aos pés da cama, a minha mãe calada, viúva de tudo. À cabeceira, a minha irmã, eu. Cortinas de plástico, biombos de banheira separavam-nos das outras camas. Pousei-te as mãos nos ombros fracos. Toda a força te esmorecera nos braços, na pele ainda pele viva. E menti-te. Disse aquilo em que não acreditava. Ao olhar amarelo, ofegante, disse que tudo serias e seríamos de novo. E menti-te. Disse vamos voltar para casa, pai; vamos que eu guio a carrinha, pai; só enquanto não puder, pai; vá, agora está fraco mas depois, pai, depois, pai. Menti-te. E tu, sincero, a dizeres apenas um olhar suplicante, um olhar para eu nunca mais esquecer. Pai. À hora, mandaram-nos sair. Quando saímos, agarrados como náufragos, a luz abundante bebia-nos.

2012-01-18

Eu conto!

  O Plano Nacional de Leitura, em parceria com o Banco Popular, propõe a realização do concurso «Eu conto!». Tendo como pano de fundo a 6.ª Edição da Semana da Leitura, cuja temática central será a COOPERAÇÃO/ SOLIDARIEDADE, e a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas, este concurso é dirigido aos alunos do 3.º Ciclo e do Secundário que deverão criar um conto escrito e a produção da respetiva capa. Têm este mês e fevereiro para a realização do trabalho. Os melhores nas duas áreas serão escolhidos pela escola e enviados a concurso em março. Ver o regulamento aqui.

2012-01-10

ler em casa

Os diretores de turma estão a entregar aos encarregados de educação um documento sobre as atividades da biblioteca. Além de informação sobre regras do acordo ortográfico em vigor, dizemos que:
   
A biblioteca da escola é um espaço privilegiado da escola onde os vossos filhos e educandos podem estudar, recolher informação que lhes permitem aumentar o conhecimento e saber mais para além dos manuais. É o espaço da escola onde os vossos filhos e educando podem requisitar livros para ler em casa (seja aqueles que fazem parte dos obrigatórios contratos de leitura, seja aqueles que são lidos por gosto e voluntariamente). No ano letivo passado mais de 800 livros foram emprestados para leitura domiciliária e o número (que ainda não é extraordinário) enche-nos de alegria. A biblioteca é um importante meio para a escola cumprir a sua função como formadora de jovens informados e cultos. E por isso gostamos muito de os ver por cá.
Todos os anos damos a conhecer a biblioteca aos novos alunos: Assim, os alunos do 7.º e 10.º anos vieram esmiuçar a Biblioteca: como procurar livros, como realizar trabalhos, o que é o projeto seronline - um projeto interescolar que não só disponibiliza o catálogo das diversas bibliotecas participantes como procura, entre outras valências, proporcionar recursos que os alunos devem utilizar, ou que podem resolver autonomamente, melhorando as suas aprendizagens. Estes serviços podem ser consultados em http://www.seronline.pt/. Com os alunos do 12.º ano continuámos uma atividade do ano passado: desenvolvemos ações de formação dos alunos como utilizadores da base de dados Pordata (http://www.pordata.pt/azap_runtime/), que tem muitas potencialidades para diferentes áreas curriculares e vamos participar, também como no ano passado, no concurso Pordata, onde os nossos representantes ficaram nos três primeiros lugares, ao nível do país.
A biblioteca edita também o Em Progresso, uma folha semanal que noticia as atividades da escola e que pode ser lida em http://www.esec-canecas.rcts.pt/index.php?pagina=emprogresso&cntrl=n e tem um blogue Leituras Acordadas (http://leiturasacordadas.blogspot.com/ ) que pede a vossa visita.
Além de darmos a conhecer o nosso espaço (também ele vai ficar totalmente diferente depois das obras), no primeiro período, comemorámos, no dia 25 de Outubro, o Dia da Biblioteca Escolar, para o qual convidámos os professores a levaram um livro para as suas aulas, nos primeiros tempos da manhã e da tarde, permitindo, que todas as turmas iniciassem esse dia através do encontro com a leitura e uma troca de opiniões entre professores e alunos sobre os livros.
Para este período os nossos alunos foram convidados a participar no Concurso Nacional de Leitura, (com a realização, no dia 5 de janeiro, da primeira prova a nível de escola) e a participar na Semana da Leitura que decorrerá a nível nacional com o tema da Solidariedade de 5 a 10 de Março.
Passem pela biblioteca, venham ver as novas aquisições e incentivem os vossos filhos e educandos a frequentar este espaço.

2012-01-05

Atividades na Biblioteca Municipal em Odivelas e em Caneças


Artistas de palmo e meio é uma atividade destinada a famílias que querem passar um dia divertido na biblioteca. Despertando emoções e criando hábitos de leitura, entre janeiro e julho, aos sábados, a viagem tem início com uma história, faz escala nos ateliês de artes plásticas e quando chegam ao destino, pais e filhos partilham momentos repletos de invenções, de imaginação e de criatividade.

Destinatários: crianças dos 7 aos 10 anos acompanhados de um adulto
Data: 7 de Janeiro às 15h30
Inscrições prévias (nº. limite 15 crianças acompanhadas de um adulto)
Tel. 219 320 770 – E-Mail: bmdd@cm-odivelas.pt
Biblioteca Municipal D.Dinis
ou ainda em CANEÇAS
Destinatários: crianças dos 3 aos 6 acompanhadas de um adulto
Data: 7 de janeiro às 10h30
Inscrições prévias (nº. limite 15 crianças)
Telf. 219 320 770 –E - Mail. bmdd@cm-odivelas.pt
Biblioteca Municipal D.Dinis – Pólo de Caneças