2011-02-14

o meu primeiro romance


            
Quarta-feira, dia 16, às 10:05, no Auditório, terá lugar mais uma sessão da actividade O meu primeiro romance, na qual, um professor e um aluno falarão de um livro que os tenha particularmente tocado.
Desta vez, a professora Ana Paula Simão apresenta o livro de Luís de Sttau Monteiro Um Homem não Chora e a aluna Inês Costa do 10.ºA apresenta o livro de Camilo Castelo Branco O Amor de Perdição.
A obra remete-nos para a realidade daquele (do nosso??) tempo, denunciando os comportamentos típicos e hipócritas da burguesia dominante, o mundo de aparências. Enuncia os valores (“transpirando” a cinismo e fingimento), impostos à sociedade, criticando, assim, a transigência com que esses valores são aplicados no dia-a-dia. E, então, surge a imposição entre o SER e o PARECER..., quando alguém quer viver sem “jogos”, apenas de uma forma DIGNA e HUMANA, sem humilhar outro alguém, que merece todo o respeito. É neste conflito e revolta que um HOMEM, que aprendeu desde criança, que UM HOMEM NÃO CHORA...chora e, chora, muito!...
                                                                                                    (Ana Paula Simão)

Esta obra retrata um amor proibido entre dois jovens de famílias imponentes, na sua região, mas inimigas. Os dois apaixonaram-se numa troca de olhares e de poucas palavras, à janela de suas casas. A partir desse momento, passaram a trocar inúmeras cartas de amor até o pai da jovem descobrir e ameaçar mandá-la para um convento, caso ela insistisse nessa paixão, em manter contacto com o seu amado e recusar casar com  o seu primo. Este amor foi repleto de momentos idílicos, mas, sobretudo, de momentos difíceis e trágicos, como em muitos amores da nossa era. No final, poderíamos pensar que o casal ficaria unido, mas, “O AMOR NÃO VENCEU TUDO E TODOS”, e acabou por levá-los à morte por não poderem permanecer juntos. Neste livro, em que o final é profundamente infeliz, podemos concluir que, por vezes, aquilo que ambicionamos não é aquilo que alcançamos.
                                                                                                            (Inês Costa)


Sem comentários:

Enviar um comentário