2015-05-04

mistério na biblioteca 4

quem são os escritores do quarto mistério?



  A: Alexandre Dumas: Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte-Cristo. A Túlipa Negra.

 Os livros de Alexandre Dumas encontram-se na estante da literatura juvenil, classe 82-93



Alexandre Dumas, de seu verdadeiro nome Alexandre Davy de la Pailleterie, nasceu perto de Paris em 1802.

O seu pai foi um general francês de origem antilhana (da ilha de São Domingo), filho natural do marquês de la Pailleterie e de uma escrava negra, Marie-Zézette Dumas.
Órfão de pai muito cedo, Dumas, estuda para ajudante de notário sem grandes resultados. Interessa-se pelo teatro e começa a escrever peças em conjunto com Adolphe de Leuven, um amigo que o iniciou na poesia moderna dos românticos. Em 1823, instala-se em Paris e, dois anos depois, vê a primeira peça representada numa sala de teatro. Instalado no meio literário, bibliotecário do duque de Orléans, o escritor vai prosseguindo uma carreira de sucesso como autor teatral.
Em 1844, Dumas publica, com a colaboração de Auguste Maquet, Os Três Mosqueteiros, as aventuras de d'Artagnan, Athos, Porthos et Aramis, unidos pela célebre divisa " Un pour Tous, tous pour un".
Segue-se a publicação, no ano seguinte de O Conde de Monte Cristo, a história de Edmond Dantès, jovem oficial da marinha mercante que, de prisioneiro inocente se torna num detentor de uma grande fortuna que lhe permite preparar a vingança sobre os que lhe fizeram mal.
Alexandre Dumas é um escritor do período romântico, marcado pelo gosto pela história antiga, pela liberdade, e pelas grandes causas humanas. Com uma vida pessoal muito agitada, Dumas teve diversos filhos fora do casamento. Um dos seus filhos, que perfilhou alguns anos depois do seu nascimento, foi Alexandre Dumas Filho, o criador da famosa peça A Dama das Camélias.

 Informação retirada de http://www.alalettre.com/dumas-bio.php (consultado em 2015)
.
B: Bocage: Obra Completa: Sonetos (vol.I) Cantatas, Canções, Idílios, Epístolas, Odes e Cantos (Vol. II) Apólogos ou Fábulas Morais, Epígramas, Poesia sobre Mote, Poesia Anacreôntica, Endechas, Elegias, Epicédios (vol III), Sátiras, Madrigal, Poesias Várias, Epitáfios, Improvisos, Elogios, Dramas, Prólogos de Peças Teatrais, Fragmentos -- Anexos (Vol IV) Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas (Vol V).
Os livros de Bocage encontram-se na estante da literatura em língua portuguesa, classe 821.134.3.
O poeta Bocage nasceu em Setúbal no ano de 1765 e morreu em Lisboa,
em 1805.
Com 16 anos ingressa no exército, mudando logo a seguir para a marinha, de onde deserta. De 1786 a 1790, como guarda-marinha, viaja e vive no Brasil, na Índia e em Macau.
Regressa a Lisboa, aderindo à recém-fundada Academia das Belas-Letras, da qual será expulso quatro anos mais tarde.
Inicia a sua vida como literato publicando diversos livros de poemas e fazendo traduções de textos clássicos latinos e de obras francesas. É nesta época que leva «uma vida de boémia, de franco convívio com o "bas-fond" da cidade. A sua peculiar experiência de vida, a irreverência, a extroversão, a emotividade, a frontalidade, a ironia, a percepção aguda da realidade e o imenso talento que o caracterizavam, de imediato, lhe granjearam um séquito de admiradores incondicionais. No "Botequim das Parras", no "Café Nicola" e noutros lugares de encontro dos noctívagos lisboetas, Bocage foi rubricando críticas aceradas aos múltiplos problemas nacionais, ao despotismo de Pina Manique, ao ambiente de suspeição em que se vivia, à natureza do regime e à ausência dos direitos humanos mais elementares.» (Daniel Pires)
Alvo de suspeitas por ter ideias progressistas e de ser membro da Maçonaria, será preso em 1797 e transferido para as prisões da Inquisição.
À suspeita política de ter ideias revolucionárias, num tempo que era o da Revolução Francesa e da propagação das ideias do Iluminismo, acrescia a crítica a uma vida considerada “desordenada nos costumes” e a publicação de poemas eróticos e satíricos que fizeram a sua fama como autor, e que se tornaram a obra mais proibida da literatura portuguesa. «
Bocage viveu num período de transição, conturbado, em convulsão. A sua obra espelha essa instabilidade. Por um lado, reflecte as influências da cultura clássica, cultivando os seus géneros, fazendo apelo à mitologia, utilizando vocabulário genuíno; por outro lado, é um pré-romântico pois liberta-se das teias da razão, extravasa com intensidade tudo o que lhe vai na alma, torrencialmente expressa os seus sentimentos, faz a apologia da solidão.»
Adaptação de textos de Daniel Pires consultados em http://purl.pt/1276/1/index.html, Biblioteca Nacional, 2005, (consultado em maio de 2015)





C: Jorge Amado: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Mar Morto, Capitães de Areia, Dona Flor e os seus dois maridos, Teresa Batista cansada de guerra, entre outros

Os livros de Jorge Amado encontram-se na estante da literatura em língua portuguesa, classe 821.134.3, e também na estante da literatura juvenil, classe 82-93.


 Nasceu em 1912, filho de um fazendeiro de cacau e morreu em 2001, em Salvador da Baía.
Passou a infância em Ilhéus e fez os estudos secundários em Salvador; data deste período o início de uma colaboração em jornais e na vida literária.
Em 1931 publica o seu primeiro romance (O país do carnaval). Prossegue estudos superiores na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro, que conclui em 1935.
Militante comunista, foi obrigado a exilar-se por diversas vezes na sua vida. Em 1945, numa fase democrática do Brasil, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte. Mas a ditadura volta ao seu país e, de 1947 aos anos 50, volta ao exílio, agora, na Europa.
«De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.»
A obra literária de Jorge Amado mostra a vida dos brasileiros do sertão e da Baía, em retratos vivos da sua população negra e mestiça, dos meninos de rua, mas também dos coronéis do cacau e dos pequeno-burgueses de Ilhéus ou de Salvador, evidenciando os problemas e as injustiças sociais que flagelavam aquele tempo e que o escritor denuncia, ao mesmo tempo que nos mostra as crenças dos baianos no Candomblé ou a sensualidade que envolve as suas personagens. Os seus romances, ricos em lirismo e emoções, expressam uma das vozes mais originais da literatura brasileira.
Daí, tantas delas terem sido adaptadas ao cinema e à televisão, tendo uma dessas adaptações, a telenovela Gabriela Cravo e Canela, tido um sucesso extraordinário no nosso país não só na sua primeira versão nos anos 70 do século passado, como também na versão mais recente de 2012. 

 Baseado em http://www.jorgeamado.org.br/?lang=pt (consultado em maio 2015)

Descobriu o quarto mistério: Rui Grilo, do 8.º C 

Sem comentários:

Enviar um comentário