Do espetáculo, dão-nos eles conta aqui.
Apresentamos nesta e na próxima mensagem um conjunto de opiniões de alunos que mostram atenção, generosidade e capacidade crítica:
1.
«Auto da Barca do Inferno» em Belém
No dia 20 de janeiro tivemos a
oportunidade de assistir a uma sensacional representação da peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente,
encenada pela companhia “Ar de Filmes”, no Mosteiro dos Jerónimos.
É de salientar que a nossa opinião acerca
deste espetáculo é positiva, começando pelo facto da simplicidade do cenário
ter conseguido captar a atenção do público. Também não podemos esquecer-nos de
realçar a originalidade do guarda-roupa e dos adereços que nos conduziram ao
século XVI.
Os atores destacaram-se pela sua
versatilidade, tendo conseguido maravilhar o público com a sua interação.
Consideramos que os momentos musicais superaram as nossas expectativas, foram
mágicos.
Em suma, trata-se de um espetáculo
muito bem conseguido num espaço lindíssimo. “À barca, à barca.”
Bárbara Fernandes e Cristiana Marques,
9.º D
2.
«Auto da Barca do Inferno» nos
Jerónimos
Assistir ao espetáculo “Auto da
Barca do Inferno” encenado pela companhia Ar de Filmes, no Mosteiro dos
Jerónimos, foi uma experiência única e inesquecível.
Consideramos que o cenário é não só
simples como também original devido ao facto de a representação ser feita no
claustro deste importante local histórico.
É de salientar a versatilidade e o
talento dos atores, já que conseguiram decorar as falas de vários papéis e
incluir tendências da atualidade nas suas deixas, sem deixarem de ser fiéis ao
auto como, por exemplo, a imitação da célebre cantora Maria Leal.
O guarda-roupa é bastante adequado e
os adereços simples e cómicos, como é o caso do símbolo cénico do Judeu, o
bode, que foi representado por um peluche.
A música que os próprios atores
produzem é inusitada e estupenda, tal como a sua interação com o público, com
destaque para a cena do Frade, em que este dá a lição de esgrima a um elemento
do público, provocando assim o cómico de situação.
Finalizando, esta peça de teatro despertou
o interesse dos alunos por ser tão envolvente e inigualável.
Catarina Ciprião e Sara Gomes, 9ºD
3.
Texto
de apreciação crítica
A representação teatral da obra Auto da Barca do Inferno a encenada pela
companhia de teatro “Ar de Filmes”, no Mosteiro dos Jerónimos, teve em nós um
impacto positivo.
A interação com o público fez com que os
espetadores se sentissem parte da peça e mostrassem claramente o seu agrado. É
de salientar a originalidade manifestada nas referências a situações cómicas
atuais, nomeadamente à cantora Maria Leal. Também a versatilidade dos atores,
ao mudarem de personagem de forma rápida, foi notável. O guarda-roupa era
simples, mas adequado àquela representação.
Apesar de termos apreciado bastante o
espetáculo, houve alguns aspetos menos positivos. Por exemplo, a simplicidade
do cenário (uso de escadotes como barcas) foi excessiva e não combinou com um espaço
tão grandioso como o do Mosteiro dos Jerónimos. Além disso, os adereços ou símbolos
cénicos, não foram cativantes, como, por exemplo, o bode que o Judeu carregava.
Mesmo assim, estamos convictas de que
esta encenação do auto foi inolvidável, pois foi criativa e cómica.
Filipa Ramos e Maria Beatriz Valente, 9.º D
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