2018-06-17

Do bem comum - textos de Português

Concluímos com este, a série de textos produzidos por alunos do 12.º ano na disciplina de Português. Todos os sete textos que publicamos merecem ser lidos, refletidos e usados como matéria para debate. Os textos, todos eles, são exemplo de práticas de desenvolvimento de competências que  integram o perfil dos alunos à saída do secundário, neste caso, do desenvolvimento do pensamento crítico e do pensamento criativo.


Os interesses individuais e/ou os interesses coletivos?

Algumas pessoas consideram que o melhor da vida é a autorrealização, alcançar os objetivos pessoais e profissionais, porém outras pessoas consideram que os interesses comuns à sociedade devem sobrepor-se aos interesses individuais. Em meu entender, deve haver um equilíbrio entre a luta por uma vida melhor e a luta pelo bem comum.
Na minha opinião, se cada um realizar o seu papel na sociedade acaba por contribuir, por um lado, para os seus interesses pessoais e, por outro lado, para os interesses da sociedade. Considero que o essencial para conciliar estas duas perspetivas é a honestidade. Se todas as pessoas forem honestas, realizarem o seu trabalho sem necessidade de prejudicar os outros para chegarem a cargos mais elevados e assim receberem um maior ordenado, estarão a trabalhar em prol de si mesmos sem nunca afetar negativamente os outros.
Para além disso, considero também que se uma pessoa se sentir autorrealizada e tiver um emprego de que gosta, conseguirá mais facilmente contribuir para o bem comum. Reformulando, uma pessoa feliz com a sua própria vida terá maior disponibilidade para ajudar os outros a autorrealizarem-se e a atingirem uma vida melhor. Por exemplo, se duas pessoas que trabalham na mesma empresa não competirem entre si e entreajudarem-se terão certamente mais benefícios pessoais, serão mais felizes e a própria empresa também sairá beneficiada porque a cooperação e a felicidade aumentam a produtividade, o que contribui para a sociedade em geral.
Em suma, não só estas duas perspetivas se podem conciliar na sociedade atual, como os nossos interesses pessoais estão profundamente associados aos interesses coletivos. Deste modo, se houver honestidade e vontade, considero que é possível arranjar um equilíbrio em que não sejamos só nós os beneficiados, mas também os outros que nos rodeiam e a sociedade em geral.

Ana Oliveira – 12.ºCT1

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