Os interesses
individuais e/ou os interesses coletivos?
Algumas pessoas consideram que o melhor da vida é a
autorrealização, alcançar os objetivos pessoais e profissionais, porém outras
pessoas consideram que os interesses comuns à sociedade devem sobrepor-se aos
interesses individuais. Em meu entender, deve haver um equilíbrio entre a luta
por uma vida melhor e a luta pelo bem comum.
Na minha opinião, se cada um realizar o seu papel
na sociedade acaba por contribuir, por um lado, para os seus interesses
pessoais e, por outro lado, para os interesses da sociedade. Considero que o
essencial para conciliar estas duas perspetivas é a honestidade. Se todas as
pessoas forem honestas, realizarem o seu trabalho sem necessidade de prejudicar
os outros para chegarem a cargos mais elevados e assim receberem um maior
ordenado, estarão a trabalhar em prol de si mesmos sem nunca afetar
negativamente os outros.
Para além disso, considero também que se uma pessoa
se sentir autorrealizada e tiver um emprego de que gosta, conseguirá mais
facilmente contribuir para o bem comum. Reformulando, uma pessoa feliz com a
sua própria vida terá maior disponibilidade para ajudar os outros a
autorrealizarem-se e a atingirem uma vida melhor. Por exemplo, se duas pessoas
que trabalham na mesma empresa não competirem entre si e entreajudarem-se terão
certamente mais benefícios pessoais, serão mais felizes e a própria empresa
também sairá beneficiada porque a cooperação e a felicidade aumentam a
produtividade, o que contribui para a sociedade em geral.
Em suma, não só estas duas perspetivas se podem
conciliar na sociedade atual, como os nossos interesses pessoais estão
profundamente associados aos interesses coletivos. Deste modo, se houver
honestidade e vontade, considero que é possível arranjar um equilíbrio em que
não sejamos só nós os beneficiados, mas também os outros que nos rodeiam e a
sociedade em geral.
Ana Oliveira – 12.ºCT1
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