No Dia Internacional dos Direitos Humanos, falamos de quem está a sofrer por defender justiça e apelamos à vossa participação na Maratona das Cartas, iniciativa da Amnistia Internacional que interpela os responsáveis políticos de diversos países para que se faça justiça para estes defensores dos Direitos Humanos.
Para participar acede a esta página e envia o teu nome para a libertação e a defesa destes ativistas. Como participamos, também enquanto escola, insere este código 2yv5 quando for solicitado
Germain Rukuki, defensor
de direitos humanos no Burundi foi condenado a 32 anos de prisão considerado
culpado de várias acusações infundadas, incluindo “rebelião”, “participação em
movimentos de insurreição”, “ataque à autoridade do Estado” e “ameaça à
segurança do Estado”.
Chegou o momento de ser feita justiça, a defesa dos direitos humanos não pode
ser criminalizada.
Jani Silva, Colômbia, é uma ativista ambiental que continua a defender a conservação
do ecossistema da Amazónia e os direitos de centenas de camponeses e que tem
vindo a ser sujeita a ameaças oriundas de grupos ilegais, de militares, de
traficantes de droga e de empresas multinacionais.
Melike Balkan e Özgür Gür. Em Ancara, na Turquia, os estudantes da Universidade Técnica do Médio
Oriente que pretendiam celebrar a marcha anual do orgulho LGBTI+ foram
impedidos pela polícia, que recorreu ao uso excessivo da força para os
dispersar. Agora, estes estudantes estão acusados de “reunião ilegal”, podendo
cumprir uma pena de prisão até 3 anos se forem considerados culpados
Paing Phyo Min está a cumprir uma pena de seis anos após uma atuação
satírica onde criticou os militares do Myanmar, através de poemas. Por ter
simplesmente exercido o seu direito à liberdade de expressão, foi injustamente
condenado.
Hiblu 3 Três jovens, que se encontravam entre os refugiados de uma
embarcação salva no Mediterrâneo pelo petroleiro Hiblu e que assumiram algum
protagonismo no seu desembarque em Malta, foram detidos pelas autoridades maltesas
e acusados de sequestro por defenderam o seu direito a pedir asilo, a
viver em segurança e ainda protegeram todos os que foram resgatados.
Nassima al-Sada
É uma das várias ativistas Arábia Saudita que defendem o direito das mulheres a
conduzirem e a tratarem dos assuntos diários sem precisarem de autorização do
seu “guardião” do sexo masculino.
Na prisão, pelo seu trabalho
pacífico em direitos humanos, desde julho de 2018, foi vítima de maus-tratos e,
durante um ano, ficou numa pequena cela, em regime de solitária, completamente
isolada de outras pessoas. É-lhe permitido apenas um telefonema por semana à
família, mas não pode receber visitas, nem do seu próprio advogado.