2020-12-11

Cartas em defesa dos Direitos Humanos

 No Dia Internacional dos Direitos Humanos, falamos de quem está a sofrer por defender justiça e apelamos à vossa participação na Maratona das Cartas, iniciativa da Amnistia Internacional que interpela os responsáveis políticos de diversos países para que se faça justiça para estes defensores dos Direitos Humanos.

Para participar acede a esta página e envia o teu nome para a libertação e a defesa destes ativistas. Como participamos, também enquanto escola, insere este código 2yv5 quando for solicitado

Germain Rukuki, defensor de direitos humanos no Burundi foi condenado a 32 anos de prisão considerado culpado de várias acusações infundadas, incluindo “rebelião”, “participação em movimentos de insurreição”, “ataque à autoridade do Estado” e “ameaça à segurança do Estado”.


Chegou o momento de ser feita justiça, a defesa dos direitos humanos não pode ser criminalizada.

Jani Silva, Colômbia, é uma ativista ambiental que continua a defender a conservação do ecossistema da Amazónia e os direitos de centenas de camponeses e que tem vindo a ser sujeita a ameaças oriundas de grupos ilegais, de militares, de traficantes de droga e de empresas multinacionais.

Melike Balkan e Özgür Gür. Em Ancara, na Turquia, os estudantes da Universidade Técnica do Médio Oriente que pretendiam celebrar a marcha anual do orgulho LGBTI+ foram impedidos pela polícia, que recorreu ao uso excessivo da força para os dispersar. Agora, estes estudantes estão acusados de “reunião ilegal”, podendo cumprir uma pena de prisão até 3 anos se forem considerados culpados

Paing Phyo Min está a cumprir uma pena de seis anos após uma atuação satírica onde criticou os militares do Myanmar, através de poemas. Por ter simplesmente exercido o seu direito à liberdade de expressão, foi injustamente condenado.

Hiblu 3 Três jovens, que se encontravam entre os refugiados de uma embarcação salva no Mediterrâneo pelo petroleiro Hiblu e que assumiram algum protagonismo no seu desembarque em Malta, foram detidos pelas autoridades maltesas e acusados de sequestro por defenderam o seu direito a pedir asilo, a viver em segurança e ainda protegeram todos os que foram resgatados.


 

Nassima al-Sada

É uma das várias ativistas Arábia Saudita  que defendem o direito das mulheres a conduzirem e a tratarem dos assuntos diários sem precisarem de autorização do seu “guardião” do sexo masculino.

Na prisão,  pelo seu trabalho pacífico em direitos humanos, desde julho de 2018, foi vítima de maus-tratos e, durante um ano, ficou numa pequena cela, em regime de solitária, completamente isolada de outras pessoas. É-lhe permitido apenas um telefonema por semana à família, mas não pode receber visitas, nem do seu próprio advogado.

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