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2021-01-02

Dante, Divina Comédia em imagens

Nos700 anos da morte de Dante Alighieri, a Galeria degli Uffizi de Florença apresenta online uma série de ilustrações da Divina Comédia realizadas por Federico Zuccari, entre 1586 e1588 disponíveis neste endereço.

A Divina Comédia é livro que alguns dos nossos alunos (nomeadamente os do 10.ºano) vão lendo no âmbito do projeto de leitura da disciplina de Português. As ilustrações podem ser um bom apoio a essas leituras.

https://www.uffizi.it/mostre-virtuali/dante-istoriato-inferno#5 
 

 

A imagem que reproduzimos corresponde ao momento em que Dante e Virgílio atravessam a porta do Inferno, no início da sua viagem: Por mim vai-se à cidade que é dolente, / por mim se vai até à eterna dor, / por mim se vai entre a perdida gente. / Moveu justiça o meu supremo autor: / divina potestade fez-me e tais / a suma sapiência, o primo amor. / Antes de mim não houve cousas mais / do que as eternas e eu eterna duro. / Deixai toda a esperança, vós que entrais./ Estas palavras em letreiro escuro / escritas vi por cima de uma porta; / e disse: «Mestre, o seu sentido é duro.» Dante, A Divina Comédia, canto III, tradução de Vasco Graça Moura, Venda Nova: Bertrand, 1997, p.47

 

 

 

2011-03-27

Dante e Dinis

Dante Alighieri (1265-1321) foi um letrado italiano de Florença. Político e poeta, foi contemporâneo do nosso rei Dom Dinis (1261-1325)- o rei, quatro anos mais novo morreu quatro anos depois - e, como Dinis, escreveu literatura na sua língua vernácula e não em latim (como era próprio no seu tempo), fazendo ambos parte da geração que renova a arte literária e que vai desenvolver, devido à escrita, a sua língua.
A obra mais importante que Dante escreveu foi A Divina Comédia (livro que pode ser consultado na Biblioteca e que tem neste endereço uma importante fonte de informação). E é na Divina Comédia que Dante faz uma referência ao nosso rei. Não será muito simpática (coloca Dom Dinis numa lista de malfeitorias que o rei partilha com outros), nem muito longa, mas está lá e vale a pena lembrar:
E o de Portugal e o de Noruega
lá se conhecerão, e o de Rascia
que o cunho de Veneza mal entrega.
Divina Comédia
, Paraíso, Canto XIX, vv.139-141