2017-04-18

ler ciência recensões 1 Michio Kaku

A Física do Impossível
Uma Exploração Científica do Mundo dos Fasers, Campos de Forças, Teletransporte e Viagens no Tempo

Autor: Michio Kaku
Editora: Bizâncio


A decisão da escolha do livro “A Física do Impossível” surgiu para poder dar resposta à minha curiosidade aquando da pesquisa de um livro para leitura, solicitado pela professora da disciplina de Física. O título “A Física do Impossível” pareceu-me absurdo e como tal, automaticamente, senti uma enorme curiosidade de o ler.

O livro fala de tecnologias que atualmente são impossíveis. O autor aborda estas questões categorizando-as em três classes: a Classe I, com as ditas Impossibilidades, que ainda hoje são as consideradas impossíveis embora não violem as leis do conhecimento científico atual e que num futuro próximo poderão vir a ser realidade, como é o caso do teletransporte e campos de forças; a Classe II, compreende as Impossibilidades que se encontram no limite da compreensão humana dos fenómenos físicos e que se poderão vir a realizar num espaço de tempo de milhares ou milhões de anos, como é o caso das viagens no tempo; por fim a Classe III, a qual corresponde a técnicas que violam as leis da Física conhecidas, por exemplo a criação de uma máquina de movimento perpétuo.

A leitura de “A Física do Impossível” foi um desafio interessante e estimulante ao conhecimento e imaginação, onde o Impossível vislumbra a vontade em se tornar possível, mesmo que nos sustentemos em imagens de ficção a que o próprio autor nos transporta, facilitando-nos a compreensão dos temas.
Este livro é de leitura obrigatória para quem gosta de Física, de ciência, de desafios, de aprofundar os seus conhecimentos e de procurar saber mais. O autor apresenta explicações científicas e atrai o leitor ao abordar temas complexos utilizando descrições simples e de fácil compreensão, transportando-nos muitas vezes para imagens suportadas pela ficção científica que clarificam o ainda inexistente. 

Pedro Barreira
12.ºCT1

2017-04-05

Ouvir-te ler - a final

Concluímos a semana da leitura com a final do concurso Ouvir-te Ler. Ficámos a saber quem são os melhores leitores de leitura expressiva do Agrupamento, deste ano letivo.
Tivemos cinco representantes das quatro escolas do primeiro ciclo, seis representantes do segundo ciclo, da Escola dos Castanheiros, nove representantes do 3.º ciclo e dez representantes do secundário, da nossa escola.
Leram-se textos de ficção de Saramago, Luísa Ducla Soares e Luísa Costa Gomes e poemas de autores escolhidos pelos candidatos - foi assim possível ouvir-se Pessoa, Camões entre outros grandes poetas.
Bom trabalho dos alunos que os torna, a todos, vencedores.
O júri, constituído por professores de todos os ciclos do Agrupamento, decidiu atribuir o primeiro lugar a Daniel Silva, da EB Cesário Verde, a Sara Cardoso, do 5.º B da EB dos Castanheiros, e a  João Simões, do 9.ºD, e Inês Aleluia, do 12.CT2.º, da Secundária.
Todos os participantes receberam prémios graças ao apoio da Porto Editora e da Leya, que agradecemos.
Aproveitámos esta sessão para entregar os diplomas aos vencedores da fase de escolas do Concurso Nacional de Leitura e aos representantes do Agrupamento ao concurso Faça Lá um Poema, que leram os seus poemas.
Registamos a presença de muitos familiares dos alunos, que contribui sempre para nos afirmarmos como comunidade e que reforçou o carácter de festa do evento.
E, claro, todo o apoio profissional dos alunos do 11.ºT, responsáveis pela organização do evento.

 
visão geral da sala
Presença das famílias



Ciências e letras - exposição

 Aproveitando a sessão Ler Ciência, expomos alguns livros do nosso fundo documental. Procurámos mostrar obras onde a ciência passa pelas letras e outras, onde as letras pensam nas ciências. Naturalmente, António Gedeão está representado.


Ler ciência

Como já vem sendo uma boa tradição, fazemos coincidir a semana da leitura, proposta pela RBE, com as leituras de livros de divulgação científica realizadas pelos alunos de Física das turmas CT1 e CT3 do 12.ºano.
Deixamos aqui alguns exemplos dos livros apresentados, bem como o nome dos  :

- Um pouco mais de azul, de Hubert Reeves (Gradiva) - Catarina Luís;
- A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn (Editora Guerra & Paz) - Alexandre Sá;
- O Detective do Cosmos, de Mani Bhaumik (Gradiva) - José Gomes;
Os sonhos de Einstein, de Alan Lightman (ASA) - Tiago Fonseca e Mafalda Ferreira;
Últimas notícias do cosmos, de Hubert Reeves (Gradiva) - Diogo Conceição;
- Uma breve história do tempo, de Stephen Hawking (Gradiva) - Daniel Nascimento e Miguel Cruz;
- História da Física, de Robert Locqueneux (Europa-América) - Carlos Oliveira;
-Quando os macacos se apaixonam, de George Stilwell (Esfera dos Livros) - Mónica Pingo;
A paixão da Física, de Walter Lewin e Warren Goldstein (Gradiva) -  Bruno Coutinho;
Criação imperfeita, de Marcelo Gleiser (Temas e Debates) - João Oliveira; 
- O livro das origens, de Enrique Coperís (Superinteressante) - Paula Sousa;
- Mindfulness: Atenção plena, de Mark Philips e Danny Penman (Leya) - David Martins;
- O gene inteligente, de  Sharon Moalem (Marcador) - Tânia Nunes;
- A Física do impossível,  de Michio Kaku (Bizâncio) - Pedro Barreira;
- Ciência cosmológica, de Jorge Dias de Deus (Gradiva) - Jorge Martins;
- Passeio aleatório da ciência do dia-a-dia (Gradiva) - Tatiana Stroynova.



2017-03-22

ouvir-te ler




Ouvir-te ler

Concluiu-se ontem, com a prova do 9.ºano, o apuramento dos representantes dos diversos anos para a final do concurso de leitura expressiva Ouvir-te Ler.
Dia 31, conheceremos os melhores leitores deste ano.

2017-03-10

hoje, tens alguma coisa a dizer?

Continuamos a fazer perguntas e a recolher respostas.
Em abril, juntamo-nos para conversar sobre isto.


Esta semana o tema é
 
Suicídio e Eutanásia são a mesma coisa?
 

Tens alguma coisa a dizer?



 


Devo dar ouvidos ao que
os outros pensam de mim?
Eu penso que…

“Claro que não, porque não aumentam nem diminuem nada na minha vida.”

“Sim, pois ao descobrirmos os nossos defeitos podemos mudá-los e várias opiniões fazem bem. Mas por outro lado não pois há aquelas pessoas que só falam mal e nos chamam nomes e a isso não devemos ouvir.”

“ Vocês não me conhecem para falar de mim. Metam-se nas vossas vidas.”

“Não, porque somos o que somos e não têm nada que falar!”

“ Não quero saber porque vocês não têm nada a ver comigo!”

“ Não, deixa eles pensarem o que querem. Também a opinião deles não serve para nada!”

“Não, não devemos. Nós não somos feitos daquilo que pensam de nós.”

“Devo ouvir o que os meus amigos têm a dizer sobre mim, pois o que estes disserem será para me melhorar.”

 “Não, porque os outros podem querer destruir a nossa vida.”

“ Não, achas mesmo?”

“ Não porque ninguém tem nada a ver com isso.”

“Não devemos ligar porque nem tudo o que os outros dizem de nós é credível.”

“Não, porque em maior parte dos casos deixo de viver a minha vida.”

“ Não, sou o que sou e não vou mudar.”

“ Acho que só devo dar ouvidos às pessoas amigas.”




Obrigada a todos pela vossa valiosa participação!!!! J
 
 

2017-03-08

8 de março, Dia Internacional da Mulher.



«Assim são os homens; amor de mulher para eles é entrega, obediência, serviço, gratidão. Quando o burguês se revolta contra o rei, ou quando o colono se revolta contra o império, é apenas um chefe ou um governo que eles atacam, tudo o resto fica intacto, os seus negócios, as suas famílias, os seus lugares entre amigos e conhecidos, os seus prazeres. Se a mulher se revolta contra o homem nada fica intacto; para a mulher, o chefe, a política, o negócio, a propriedade, o lugar, o prazer (bem viciado), só existem através do homem. O guerreiro tem o seu repouso; por enquanto nada há onde a mulher possa firmar-se e compensar-se das suas lutas. Chegará o dia?»
in Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Novas Cartas Portuguesas. Alfragilde: Dom Quixote, 2010 [1.ª ed. 1972], p. 143.

Exposição: escritoras