Publicamos
cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina
de Português. Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel
dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o segundo:
Se, para uns, a conquista de uma
vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da
sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.
A forma como as pessoas encaram o bem-estar
da sociedade em que vivem e os seus próprios interesses e objetivos de vida
diverge muito de cidadão para cidadão. É verdade que muitas pessoas dão
primazia aos seus interesses individuais, enquanto outras se esforçam pelo bem
comum. Mas não serão as duas perspetivas conciliáveis? A meu ver, está claro
que sim.
Compreendo
perfeitamente quem se esforça por conseguir uma vida melhor (estaria a ser
hipócrita se não o assumisse), mas isso não invalida que não se preocupem
também com o bem comum da sociedade em que vivem. É perfeitamente possível
investirmos em nós próprios (através da educação, da cultura, do ensino…) e,
simultaneamente, procurar, através do voluntariado, por exemplo, contribuir com
parte do nosso tempo e disponibilidade para uma sociedade mais justa.
Não obstante a importância que a
nossa ajuda pode ter na vida de quem ajudamos, estou em crer que também nós
beneficiamos com isso, por sabermos que estamos a ter um papel ativo na luta
pelo bem comum. No fundo, a felicidade dos outros está em tudo relacionado com
a nossa própria felicidade, fazendo todo o sentido o desejo de procurarmos o
melhor para nós e para aqueles que nos rodeiam. Prova disso é a forma como
vários voluntários de associações humanitárias como a Unicef e a Santa Casa da
Misericórdia se sentem recompensados por poderem contribuir para um bem-estar
geral.
Em suma, sou defensor de uma posição segundo a qual nos esforçamos para
obter uma vida melhor, sem que para isso tenhamos de prejudicar aqueles que nos
rodeiam.
Paulo
Silva, nº20, 12ºCT1
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