Publicamos
cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina
de Português. Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel
dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o terceiro:
Se, para uns, a conquista de uma
vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da
sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.
Todos os seres humanos
são diferentes, mesmo aqueles que por mera coincidência vieram ao mundo no mesmo
momento. Disto pode-se concluir que existem prioridades diferentes para todos,
sendo algumas destas incompatíveis na sociedade atual.
A meu ver, hoje em
dia, é difícil de conciliar uma boa qualidade de vida em termos monetários com
a luta pelo bem comum. Embora seja fundamental, em primeira instância,
esclarecer que a definição de uma vida melhor varia de pessoa para pessoa. De
facto, para uns, uma vida boa passa por ter muito dinheiro e viver à vontade,
sem preocupações, enquanto que para outros uma vida boa implica uma combinação
de bem-estar pessoal e capacidade monetária suficiente para não estar sempre
preocupado, porque, sendo realistas, ninguém vive sem dinheiro.
A capacidade de
combinar as duas perspetivas dependerá do que cada pessoa quiser dar de si. Quem
receber muito dinheiro, apesar de poder doar algum e fazer algo para o bem
comum, nunca irá abdicar de certas coisas de que poderia abdicar, como certas
atividades complementares. Quem viver com os mínimos, terá que fazer o que pode
e como pode para o bem comum.
Concluindo, mesmo que
seja difícil combinar os interesses individuais com o bem comum na sociedade
atual, acredito cegamente que com esforço e dedicação as pessoas conseguirão
encontrar uma maneira de conciliar tudo.
Tomás Jorge , 12.ºCT1
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