2018-06-13

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o terceiro:


Se, para uns, a conquista de uma vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.


Todos os seres humanos são diferentes, mesmo aqueles que por mera coincidência vieram ao mundo no mesmo momento. Disto pode-se concluir que existem prioridades diferentes para todos, sendo algumas destas incompatíveis na sociedade atual.
A meu ver, hoje em dia, é difícil de conciliar uma boa qualidade de vida em termos monetários com a luta pelo bem comum. Embora seja fundamental, em primeira instância, esclarecer que a definição de uma vida melhor varia de pessoa para pessoa. De facto, para uns, uma vida boa passa por ter muito dinheiro e viver à vontade, sem preocupações, enquanto que para outros uma vida boa implica uma combinação de bem-estar pessoal e capacidade monetária suficiente para não estar sempre preocupado, porque, sendo realistas, ninguém vive sem dinheiro.
A capacidade de combinar as duas perspetivas dependerá do que cada pessoa quiser dar de si. Quem receber muito dinheiro, apesar de poder doar algum e fazer algo para o bem comum, nunca irá abdicar de certas coisas de que poderia abdicar, como certas atividades complementares. Quem viver com os mínimos, terá que fazer o que pode e como pode para o bem comum.
Concluindo, mesmo que seja difícil combinar os interesses individuais com o bem comum na sociedade atual, acredito cegamente que com esforço e dedicação as pessoas conseguirão encontrar uma maneira de conciliar tudo.
Tomás Jorge , 12.ºCT1
 

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o segundo:

Se, para uns, a conquista de uma vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.



A forma como as pessoas encaram o bem-estar da sociedade em que vivem e os seus próprios interesses e objetivos de vida diverge muito de cidadão para cidadão. É verdade que muitas pessoas dão primazia aos seus interesses individuais, enquanto outras se esforçam pelo bem comum. Mas não serão as duas perspetivas conciliáveis? A meu ver, está claro que sim.

                Compreendo perfeitamente quem se esforça por conseguir uma vida melhor (estaria a ser hipócrita se não o assumisse), mas isso não invalida que não se preocupem também com o bem comum da sociedade em que vivem. É perfeitamente possível investirmos em nós próprios (através da educação, da cultura, do ensino…) e, simultaneamente, procurar, através do voluntariado, por exemplo, contribuir com parte do nosso tempo e disponibilidade para uma sociedade mais justa.
Não obstante a importância que a nossa ajuda pode ter na vida de quem ajudamos, estou em crer que também nós beneficiamos com isso, por sabermos que estamos a ter um papel ativo na luta pelo bem comum. No fundo, a felicidade dos outros está em tudo relacionado com a nossa própria felicidade, fazendo todo o sentido o desejo de procurarmos o melhor para nós e para aqueles que nos rodeiam. Prova disso é a forma como vários voluntários de associações humanitárias como a Unicef e a Santa Casa da Misericórdia se sentem recompensados por poderem contribuir para um bem-estar geral.
Em suma, sou defensor de uma posição segundo a qual nos esforçamos para obter uma vida melhor, sem que para isso tenhamos de prejudicar aqueles que nos rodeiam.
Paulo Silva, nº20, 12ºCT1
 

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o primeiro:


O objetivo equilibrado

     O equilíbrio é sempre a solução perfeita. Embora, na sociedade atual, sejam muitos os casos de narcisismo e de ambição desmesurada, acredito que é possível fazermos o melhor para o bem comum e, mesmo assim, sairmos beneficiados.

     Em primeiro lugar, temos de avaliar aquilo que realmente irá contribuir para a nossa felicidade. Vários são os testemunhos de pessoas ao longo da história que tinham tudo, dinheiro, fama, poder, e, apesar disso, não se sentiam realizadas e felizes. Por outro lado, todos nós temos a experiência pessoal da felicidade de presentear alguém de quem gostamos, porque fazer os outros felizes faz-nos felizes, é contagiante.

     Em segundo lugar, hoje, mais do que nunca, a luta pelo bem comum deve fazer parte dos nossos objetivos pessoais. A nossa presença na Terra está a ter impactos avassaladores no nosso planeta e a sua sustentabilidade não deve ser tida como garantida. A única forma de ter um impacto positivo no ambiente é se esta for uma preocupação de todos. Só se trabalharmos em equipa é que vamos conseguir mudar algo de substancial e melhorar o nosso planeta e a nossa sociedade, o que, consequentemente, irá resultar numa melhor vida para todos.

     Em suma, acredito que devemos trabalhar e fazer um esforço para alcançar um equilíbrio sustentável entre os nossos interesses individuais e aquilo que é melhor para todos. Esta é a única forma de alcançarmos uma vida que nos deixe realizados e satisfeitos.

Maria Esperança, 12.ºCT1

2018-06-07

um dia diferente







No último dia de aulas dos anos com exame externo, a biblioteca teve uma manhã extraordinária. Recebemos os alunos de Psicologia das turmas LH1, CT1 e CT2 do 12.ºano, que vieram enterrar no nosso jardim Sul uma arca do tempo. A arca contém diversos materiais considerados significativos pelos alunos e deverá ser aberta daqui a 20 anos. Entre outros objetivos, a iniciativa visa «promover entre todos os alunos das turmas envolvidas o espírito de grupo e o sentimento de pertença e de identificação com a escola».

2018-06-06

os livros que devoraram o pai dele







 A  partir da obra Os livros que devoraram o meu pai de Afonso Cruz, apresentamos algumas das obras referidas no livro de Afonso Cruz que temos no nosso fundo documental. Na exposição faltam algumas, como a Divina comédia, que estão emprestadas, mas é já uma boa mostra da aventura literária de Elias Bonfim.
Neste final de ano, fica o convite para requisitarem livros durante as férias. A começar por estes, por exemplo.






2018-06-05

sobre a morte


A propósito do debate nacional sobre a eutanásia, apresentámos obras do nosso fundo documental sobre a morte (seja o modo como as civilizações a encaram, seja o relato de experiências de quasemorte).

2018-05-24

concurso nacional de leitura - fase distrital

Em mais uma festa da leitura, estivemos presentes na fase municipal da área metropolitana de Lisboa do concurso nacional de leitura, que se realizou hoje em Almada. A representante do ensino secundário do concelho de Odivelas foi, como noticiámos antes, a nossa aluna Bruna Pinto do 10.ºCT2. Para o concurso, os alunos do secundário tiveram que ler O carteiro de Pablo Neruda, de Antonio Skármeta, livro que está presente no nosso fundo documental e que nos fala na importância das metáforas, do amor e da liberdade. 
Vamos ver se, para o ano, conseguimos levar mais gente que lê a estas festas.

2018-05-15

Grandes livros na Biblioteca: Cervantes, Dom Quixote de la Mancha







É-nos dito no primeiro capítulo «que trata da condição e exercício do famoso e valente fidalgo Dom Quixote de la Mancha» e começa assim: «Num lugar da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia um fidalgo desses de lança no cabide, adarga antiga, rocim magro e galgo corredor. Um cozido com mais vaca que carneiro, salpicão as mais das noites, lutos e quebrantos aos sábados, lentilhas às sextas-feiras, algum borracho acrescentado aos domingos, consumiam três partes da sua fazenda». O engenhoso fidalgo Dom Quixote dela Mancha de Miguel Cervantes começou a ser publicado em 1605, tendo uma segunda parte publicada em 1615, é considerado, por muitos, como o primeiro romance moderno. A Biblioteca da Secundária tem três exemplares desta obra, sendo a que citámos a edição do Expresso de 2005 com tradução de Miguel Serras Pereira e ilustrações de Júlio Pomar.

2018-04-17

Concurso Nacional de Leitura - Fase Regional






 A nossa aluna Bruna Pinto, do 10.ºCT2, é a representante do ensino secundário das escolas do concelho de Odivelas à fase intermunicipal que se realizará em Almada, no dia 24 de maio. 
A prova concelhia realizou-se hoje, dia 17, na Biblioteca Municipal Dom Dinis. Nas fotos, além da nossa aluna a receber o seu prémio, os alunos participantes nas eliminatórias dos diferentes ciclos de ensino (entre os quais, Diogo Santos, do 9.ºB, o nosso representante do 3.ºciclo) com os escritores Manuela Ribeiro e Fernando Fernandes.

grandes livros na biblioteca - Milton, Paraíso perdido








Publicado pela primeira vez em 1674, Paraíso Perdido (Paradise Lost) de John Milton é um poema épico escrito em doze cantos (ou livros) em verso decassílabo e rima branca. O seu argumento é dito logo no início da obra: «Este livro propõe, primeiro em resumo, o assunto geral, a desobediência do homem, e a respectiva perda do Paraíso onde fora posto. Depois aborda a primeira causa da sua queda, a Serpente, ou antes Satanás na Serpente; o qual rebelando-se contra Deus, e acompanhado por muitas legiões de anjos, foi por ordem de Deus expulso do Céu e lançado ao grande fosso.» O exemplar da biblioteca é a edição bilingue da Cotovia, traduzida por Daniel Jonas.

2018-04-09

2018-04-07

Ler ciência - livros lidos


Rómulo de Carvalho, Física dia a dia, Relógio d´Água, 2013





Este livro, publicado pela primeira vez em 1968 sob o nome de Física para o Povo com dois volumes e reeditado novamente na década de 90 como Física no Dia-a-Dia, veio responder a uma grande necessidade: um livro científico, claro, simples e mais informal. Foi escrito por Rómulo de Carvalho, o homem por detrás do pseudónimo António Gedeão, e começa cada capítulo com uma pergunta quotidiana relacionada com a Física à qual se dedica a responder de forma acessível. Desde bússolas DIY a ferver água numa caixinha de papel, Rómulo de Carvalho está disposto a ensinar-nos tudo, uma vez que é preciso recordarmo-nos de que a Física pode ser para todos, só é preciso termos curiosidade suficiente.
O que mais gostei no livro foi efetivamente a sua simplicidade, a maneira como o autor consegue desmistificar a Física, tornando-a fácil de entender para qualquer pessoa. Como se se tratasse de uma complicada estrutura de legos que vamos construindo, sem pressão, peça a peça. Com cada capítulo, abordamos um novo tópico, mais complicado ou não, que se traduz muitas vezes em experiências que o autor incentiva o seu “caro amigo”, isto é, o leitor, a realizar para que entenda ainda melhor aquilo que se tenta transmitir. Não obstante, considero que a minha expectativa era diferente em termos do conteúdo em si. O livro mostrou-se ser bastante simples, atrevo-me a dizer que para mim, era-o até demais. Compreendo que a natureza e o objetivo do livro sejam isso mesmo, no entanto acabaram por prejudicar a minha experiência de leitura no geral.
Em conclusão, recomendo o livro especialmente para quem tem poucos conhecimentos na área da Física e é curioso sobre o assunto, já que não podemos deixar de notar a excecional acessibilidade e a ampla abordagem de temáticas que encontramos. Assim, e com o seu sentido de humor simultaneamente subtil e divertido, Rómulo de Carvalho dá-nos mais provas do seu incessável amor pela ciência e pelo ensino.

Teresa Fernandes, 12.º CT2