2018-06-13

Do bem comum - Textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o quarto:




Um bem comum de interesse pessoal

Se, para uns, a conquista de uma vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum sobrepõe-se aos interesses pessoais. Mas será que a luta por um bem maior não acaba por ir ao encontro da procura de uma vida melhor e, consequentemente, dos nossos projetos e interesses pessoais? Será que estas perspetivas não se conciliam?
Na sociedade atual, um dos temas mais abordados é a manutenção de um ambiente limpo e saudável. A luta por um bem comum superior a todos nós: o planeta Terra. Talvez pensemos, ao tomarmos a decisão de participar em ações de limpeza de matas e de praias, que se trata de uma atitude totalmente altruísta. Mas, na verdade, não é do nosso interesse pessoal estar numa praia limpa? Ou poder fazer um piquenique sem estarmos rodeados de garrafas partidas e sacos de plástico abandonados? Exatamente, a resposta parece-me ser afirmativa.
Mas se com o exemplo anterior ainda não estiverem convencidos, pensemos agora na área da saúde. Esta, nos dias de hoje, procura exaustivamente conhecer a origem e encontrar a cura para as mais diversas doenças. Claro que se trata de um bem comum, afinal todos os anos milhares de pessoas morrem com cancro e doenças degenerativas. Mas, mais uma vez, será que não procuramos essas curas como uma salvaguarda, quer em relação às pessoas que mais amamos, quer a nós próprios?
A verdade é que talvez as nossas ações não tenham só em vista um bem comum afastado dos nossos interesses ou vice-versa e, sinceramente, não penso que isso seja importante. Se refletirmos, o melhor será mesmo conciliar essas duas vertentes. É o conjunto das duas que nos permite evoluir e conquistar verdadeiramente aquilo que chamamos de “vida melhor”.

Vera Lobito, 12ºCT1

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o terceiro:


Se, para uns, a conquista de uma vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.


Todos os seres humanos são diferentes, mesmo aqueles que por mera coincidência vieram ao mundo no mesmo momento. Disto pode-se concluir que existem prioridades diferentes para todos, sendo algumas destas incompatíveis na sociedade atual.
A meu ver, hoje em dia, é difícil de conciliar uma boa qualidade de vida em termos monetários com a luta pelo bem comum. Embora seja fundamental, em primeira instância, esclarecer que a definição de uma vida melhor varia de pessoa para pessoa. De facto, para uns, uma vida boa passa por ter muito dinheiro e viver à vontade, sem preocupações, enquanto que para outros uma vida boa implica uma combinação de bem-estar pessoal e capacidade monetária suficiente para não estar sempre preocupado, porque, sendo realistas, ninguém vive sem dinheiro.
A capacidade de combinar as duas perspetivas dependerá do que cada pessoa quiser dar de si. Quem receber muito dinheiro, apesar de poder doar algum e fazer algo para o bem comum, nunca irá abdicar de certas coisas de que poderia abdicar, como certas atividades complementares. Quem viver com os mínimos, terá que fazer o que pode e como pode para o bem comum.
Concluindo, mesmo que seja difícil combinar os interesses individuais com o bem comum na sociedade atual, acredito cegamente que com esforço e dedicação as pessoas conseguirão encontrar uma maneira de conciliar tudo.
Tomás Jorge , 12.ºCT1
 

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o segundo:

Se, para uns, a conquista de uma vida melhor é o principal objetivo, para outros, a luta pelo bem comum da sociedade sobrepõe-se aos interesses individuais.



A forma como as pessoas encaram o bem-estar da sociedade em que vivem e os seus próprios interesses e objetivos de vida diverge muito de cidadão para cidadão. É verdade que muitas pessoas dão primazia aos seus interesses individuais, enquanto outras se esforçam pelo bem comum. Mas não serão as duas perspetivas conciliáveis? A meu ver, está claro que sim.

                Compreendo perfeitamente quem se esforça por conseguir uma vida melhor (estaria a ser hipócrita se não o assumisse), mas isso não invalida que não se preocupem também com o bem comum da sociedade em que vivem. É perfeitamente possível investirmos em nós próprios (através da educação, da cultura, do ensino…) e, simultaneamente, procurar, através do voluntariado, por exemplo, contribuir com parte do nosso tempo e disponibilidade para uma sociedade mais justa.
Não obstante a importância que a nossa ajuda pode ter na vida de quem ajudamos, estou em crer que também nós beneficiamos com isso, por sabermos que estamos a ter um papel ativo na luta pelo bem comum. No fundo, a felicidade dos outros está em tudo relacionado com a nossa própria felicidade, fazendo todo o sentido o desejo de procurarmos o melhor para nós e para aqueles que nos rodeiam. Prova disso é a forma como vários voluntários de associações humanitárias como a Unicef e a Santa Casa da Misericórdia se sentem recompensados por poderem contribuir para um bem-estar geral.
Em suma, sou defensor de uma posição segundo a qual nos esforçamos para obter uma vida melhor, sem que para isso tenhamos de prejudicar aqueles que nos rodeiam.
Paulo Silva, nº20, 12ºCT1
 

Do bem comum - textos Português

Publicamos cinco textos produzidos por alunos do 12.ºCT1 no âmbito da disciplina de Português.  Trata-se de reflexões sobre o bem comum e sobre o papel dos jovens enquanto indivíduos.
Este é o primeiro:


O objetivo equilibrado

     O equilíbrio é sempre a solução perfeita. Embora, na sociedade atual, sejam muitos os casos de narcisismo e de ambição desmesurada, acredito que é possível fazermos o melhor para o bem comum e, mesmo assim, sairmos beneficiados.

     Em primeiro lugar, temos de avaliar aquilo que realmente irá contribuir para a nossa felicidade. Vários são os testemunhos de pessoas ao longo da história que tinham tudo, dinheiro, fama, poder, e, apesar disso, não se sentiam realizadas e felizes. Por outro lado, todos nós temos a experiência pessoal da felicidade de presentear alguém de quem gostamos, porque fazer os outros felizes faz-nos felizes, é contagiante.

     Em segundo lugar, hoje, mais do que nunca, a luta pelo bem comum deve fazer parte dos nossos objetivos pessoais. A nossa presença na Terra está a ter impactos avassaladores no nosso planeta e a sua sustentabilidade não deve ser tida como garantida. A única forma de ter um impacto positivo no ambiente é se esta for uma preocupação de todos. Só se trabalharmos em equipa é que vamos conseguir mudar algo de substancial e melhorar o nosso planeta e a nossa sociedade, o que, consequentemente, irá resultar numa melhor vida para todos.

     Em suma, acredito que devemos trabalhar e fazer um esforço para alcançar um equilíbrio sustentável entre os nossos interesses individuais e aquilo que é melhor para todos. Esta é a única forma de alcançarmos uma vida que nos deixe realizados e satisfeitos.

Maria Esperança, 12.ºCT1

2018-06-07

um dia diferente







No último dia de aulas dos anos com exame externo, a biblioteca teve uma manhã extraordinária. Recebemos os alunos de Psicologia das turmas LH1, CT1 e CT2 do 12.ºano, que vieram enterrar no nosso jardim Sul uma arca do tempo. A arca contém diversos materiais considerados significativos pelos alunos e deverá ser aberta daqui a 20 anos. Entre outros objetivos, a iniciativa visa «promover entre todos os alunos das turmas envolvidas o espírito de grupo e o sentimento de pertença e de identificação com a escola».

2018-06-06

os livros que devoraram o pai dele







 A  partir da obra Os livros que devoraram o meu pai de Afonso Cruz, apresentamos algumas das obras referidas no livro de Afonso Cruz que temos no nosso fundo documental. Na exposição faltam algumas, como a Divina comédia, que estão emprestadas, mas é já uma boa mostra da aventura literária de Elias Bonfim.
Neste final de ano, fica o convite para requisitarem livros durante as férias. A começar por estes, por exemplo.






2018-06-05

sobre a morte


A propósito do debate nacional sobre a eutanásia, apresentámos obras do nosso fundo documental sobre a morte (seja o modo como as civilizações a encaram, seja o relato de experiências de quasemorte).

2018-05-24

concurso nacional de leitura - fase distrital

Em mais uma festa da leitura, estivemos presentes na fase municipal da área metropolitana de Lisboa do concurso nacional de leitura, que se realizou hoje em Almada. A representante do ensino secundário do concelho de Odivelas foi, como noticiámos antes, a nossa aluna Bruna Pinto do 10.ºCT2. Para o concurso, os alunos do secundário tiveram que ler O carteiro de Pablo Neruda, de Antonio Skármeta, livro que está presente no nosso fundo documental e que nos fala na importância das metáforas, do amor e da liberdade. 
Vamos ver se, para o ano, conseguimos levar mais gente que lê a estas festas.

2018-05-15

Grandes livros na Biblioteca: Cervantes, Dom Quixote de la Mancha







É-nos dito no primeiro capítulo «que trata da condição e exercício do famoso e valente fidalgo Dom Quixote de la Mancha» e começa assim: «Num lugar da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia um fidalgo desses de lança no cabide, adarga antiga, rocim magro e galgo corredor. Um cozido com mais vaca que carneiro, salpicão as mais das noites, lutos e quebrantos aos sábados, lentilhas às sextas-feiras, algum borracho acrescentado aos domingos, consumiam três partes da sua fazenda». O engenhoso fidalgo Dom Quixote dela Mancha de Miguel Cervantes começou a ser publicado em 1605, tendo uma segunda parte publicada em 1615, é considerado, por muitos, como o primeiro romance moderno. A Biblioteca da Secundária tem três exemplares desta obra, sendo a que citámos a edição do Expresso de 2005 com tradução de Miguel Serras Pereira e ilustrações de Júlio Pomar.